Habitação, transporte e alimentação puxam o crescimento

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda cresceu 0,54% em janeiro, é o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.  O levantamento da FGV (Fundação Getúlio Vargas) foi publicado nesta segunda-feira, dia 6.

Com o resultado, o índice acumulou alta de 4,80% no acumulado em 12 meses. Taxa 0,35 ponto percentual (p.p.) acima da apurada em dezembro, quando o índice registrou variação de 0,19%. A inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos,  teve alta de 0,69% no mês, de acordo com Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR).

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Habitação (-0,69% para 0,06%), Transportes (0,59% para 2,07%), Educação, Leitura e Recreação (0,86% para 2,74%), Alimentação (0,26% para 0,34%) e Comunicação (0,07% para 0,42%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-5,13% para -0,62%), tarifa de ônibus urbano (0,06% para 3,42%), cursos formais (0,00% para 10,70%), hortaliças e legumes (-3,87% para 0,53%) e tarifa de telefone móvel (0,03% para 1,12%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Vestuário (0,81% para -0,14%), Despesas Diversas (1,86% para 0,49%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,23%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (0,92% para -0,40%), cigarros (3,31% para 0,00%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,72% para -0,27%), respectivamente.