Dólar tem oscilações ante real à espera de votação da Previdência
Depois de oscilar entre R$ 3,1414 e R$ 3,1632
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Depois de oscilar entre R$ 3,1414 e R$ 3,1632
O dólar operava com leves oscilações ante o real nesta quarta-feira em meio à perspectiva de que o governo conseguirá aprovar a reforma da Previdência em comissão especial da Câmara dos Deputados e após o Federal Reserve, banco central norte-americano, ter mantido o juro inalterado como previsto.
Às 15:32, o dólar avançava 0,05 por cento, a 3,1550 reais na venda, depois de oscilar entre 3,1414 reais na mínima e 3,1632 reais na máxima do dia. O dólar futuro tinha leve baixa de 0,02 por cento.
“A perspectiva de que o governo vai conseguir aprovar o texto está diferenciando o real do exterior. O mercado vai olhar o placar da votação. Um bom indício será se o governo conseguir mais de dois terços”, afirmou o analista econômico da gestora Rio Gestão, Bernard Gonin.
O número mínimo para aprovação da PEC na Câmara é de 308 votos. O governo já conta com pelo menos 23 votos na comissão especial da reforma na Câmara, mas pode estender o prazo para levar a proposta de emenda à Constituição ao plenário, já que ainda não tem uma margem de segurança para garantir a aprovação, disseram fontes à Reuters.
O presidente da comissão especial, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), manteve o início da votação do projeto para esta quarta-feira e informou que o governo quer acelerar a aprovação do texto.
“O movimento do dólar ante o real é tímido porque o caminho a seguir ainda é longo. A Previdência ainda vai causar muita instabilidade”, disse um operador de câmbio de uma corretora nacional.
O desempenho do dólar também era contido pelo comportamento da moeda no exterior, onde subia ante uma cesta de moedas e também entre divisas de emergentes, como o peso mexicano e a lira turca em dia de decisão de política monetária do Federal Reserve.
O banco central norte-americano manteve inalterada a taxa de juros entre 0,75 por cento e 1 por cento, como previsto, em decisão unânime dos membros do colegiado. A autoridade minimizou o crescimento econômico fraco no primeiro trimestre e enfatizou a força no mercado de trabalho, em um sinal de que pode aumenta os juros já em junho.
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