Campo-grandense deve economizar na Ceia de Natal este ano, mostra pesquisa
Redução da inflação atingiu 0,27%
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Redução da inflação atingiu 0,27%
A Ceia de Natal do campo-grandense será um pouco mais econômica este ano. Isso porque os produtos tradicionalmente consumidos nesta época, como panetones, nozes, frutas e bacalhau, tiveram redução média de 0,27%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando a média registrada foi de 11,40%.
Os dados fazem parte da pesquisa realizada na primeira quinzena do mês pelo Nepes (Núcleo de Pesquisas Econômicas) da Uniderp. De acordo com o Nepes, a supersafra colhida durante o ano de 2017 pode ter motivado a estabilidade nos preços dos alimentos em geral, o que refletiu no valor da Cesta Natalina.
Em apenas três grupos alimentícios houve alta nos preços. Peixes tiveram aumento de 10,72%, motivado pelo aumento de 44,06% no preço da Merluza, ingrediente obrigatório na mesa do campo-grandense.
Vinhos, cervejas, uísques, champanhes e cidras tiveram alta de 0,60% nos preços de mercado. A maior queda registrada na pesquisa foi no preço das aves, que despencaram cerca de 8,06%, graças à queda no preço do peru. As duas principais marcas de peru no mercado apresentaram quedas de 29,11% e 16,88%, em relação ao ano anterior.
Apesar disso, o Chester, que custava cerca de R$ 8,78, em 2016, é encontrado nas gôndolas por R$ 15,98 o quilo.
O churrasco, preferido por muitos para esta ocasião, está 1,24% mais em conta, de acordo com a pesquisa. A picanha registrou queda de 17,86% nos preços e pode ser encontrada a R$ 29,95 o quilo. Em 2016, na mesma época, o corte era encontrado por, em média, R$ 36,46, o quilo.
Por outro lado, a capa de contra-filé teve aumento de 14,71%, e pode ser comprada, nos açougues, por R$ 15,98 o quilo. Em 2016, o mesmo corte era encontrado por R$ 13,90.
O panetone está 1,65% mais em conta que no ano passado. As quedas variam de 9,80% e 5,69%. Em apenas uma das marcas pesquisadas, houve aumento de 10,53%.
O Nepes ainda reforça que, para o próximo ano, a previsão é que os preços aumentem, devido ao clima que promete não ser tão favorável às safras, como em 2017.
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