‘Móveis e eletrodomésticos’ foi atividade que sofreu maior impacto
As vendas do comércio varejista diminuíram em 2015, no entanto, Mato Grosso do Sul conseguiu ficar em 2ª lugar no país quanto ao melhor resultado. O Estado teve uma queda de 1,6%, variação apenas atrás de Roraima, onde as vendas aumentaram 6,5%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em dezembro, o comércio varejista sofreu uma diminuição de 4,1%, resultado que impactou em 1,6% nos 12 meses de 2015. Em novembro a taxa de variação mensal era de 5,7% e em outubro 4,9%. Em dezembro do ano passado a taxa foi de 167,8, enquanto em dezembro de 2014 era de 174,9.
Brasil
No índice acumulado para o período janeiro-dezembro de 2015, frente a igual período do ano anterior, o volume de vendas do comércio varejista registrou recuo de 4,3%, o mais elevado da série histórica iniciada em 2001. Os estados com a maior queda em 2015 foram: Goiás (-10,2%), Paraíba (-10,3%) e Amapá (-12,4%).
Esse comportamento foi acompanhado por um perfil disseminado de taxas negativas entre as oito atividades que compõem o varejo, das quais sete fecharam o ano com queda no volume de vendas. Os destaques, em termos de contribuição para o resultado global, foram: móveis e eletrodomésticos (-14,0%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,5%); tecidos, vestuário e calçados (-8,7%) e combustíveis e lubrificantes (-6,2%).
As demais atividades com desempenho negativo foram: livros, jornais, revistas e papelaria (-10,9%); equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (-1,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%). Na comparação com o ano de 2014, o único setor que apresentou aumento no volume de vendas foi artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com 3,0% de avanço.
