Na véspera, moeda subiu 0,54%

O dólar opera com instabilidade nos negócios desta quinta-feira (18), seguindo o movimento da véspera, voltando a operar acima de R$ 3,20. Na véspera, o avanço foi minimizado após a ata da última reunião do Federal Reserve (banco central norte-americano) indicar que ainda não há indicadores suficientes na economia para sustentar uma alta dos juros nos Estados Unidos.

Às 16h, a moeda norte-americana subia 0,77%, vendida a R$ 3,2361. 

Acompanhe a cotação ao longo do dia

Às 9h09, alta de 0,29%, a R$ 3,2208
Às 9h29, alta de 0,19%, a R$ 3,2179
Às 10h10, alta de 0,36%, a R$ 3,2233
Às 10h39, queda de 0,19%, a R$ 3,5051

Às 11h29, alta de 0,1%, a R$ 3,215
Às 13h10, alta de 0,6%, a R$ 3,2308
Às 14h20, alta de 0,63%, a R$ 3,2326

Na véspera, o dólar subiu 0,54%, a R$ 3,2115 na venda. Na semana, avança 0,83%. No mês de agosto, contudo, tem queda acumulada de 0,96% e, em 2016, recua 18,6%.

Ata do Fed

A ata divulgada ontem mostrou que ainda há consenso no BC norte-americano de que serão necessários mais indicadores econômicos antes que fique clara a necessidade de elevar os juros.

Juros mais altos nos EUA tendem a drenar recursos de economias como o Brasil, que oferecem rendimentos elevados e atraem investidores externos. Após a divulgação da ata, os juros futuros norte-americanos passaram a apontar chance de 47% de o Fed elevar os juros em dezembro, contra 58% antes, segundo a Reuters.

Cenário interno

Declarações do presidente interino, Michel Temer, demonstrando preocupação com a queda da moeda norte-americana levaram alguns investidores a apostar que o governo almejasse evitar impactos sobre a atividade do dólar fraco. Mas o presidente do BC, Ilan Goldfajn, vem reforçando seu compromisso com o câmbio flutuante.

Intervenção do BC

O Banco Central realizará nesta manhã mais um leilão de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares, de até 15 mil contratos.