Moeda norte-americana subiu 1,61%

O dólar ampliou os ganhos sobre o real nesta terça-feira (1º) e fechou em alta, após pesquisa sobre as eleições dos Estados Unidos indicar que o candidato Donald Trump superou sua opositora Hillary Clinton nas intenções de voto. Mais cedo, o dólar alternou leves ganhos e perdas, com investidores adotando cautela na véspera de decisão de juros nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana subiu 1,61%, vendida a R$ 3,2412. 

 Acompanhe a cotação ao longo do dia

Às 9h09, queda de 0,25%, a R$ 3,1818
Às 10h10, queda de 0,03%, a R$ 3,1899
Às 10h29, alta de 0,3%, a R$ 3,1996
Às 11h, alta de 0,4%, a R$ 3,203
Às 11h49, alta de 0,69%, a R$ 3,2123
Às 12h5, alta de 0,75%, a R$ 3,2152
Às 13h40, alta de 1,18%, a R$ 3,2276
Às 14h50, alta de 1,61%, a R$ 3,2415
Às 15h39, alta de 0,57%, a R$ 3,2401
Às 16h09, alta de 1,98%, a R4 3,2502

Na semana e no mês, o dólar acumula alta sobre o real de 1,4% e 1,61%, respectivamente. No ano, há desvalorização de 17,9%.

A Bovespa também reagiu à pesquisa sobre as eleições norte-americanas e ampliou perdas. Na Europa, as bolsas também reagiram e fecharam em queda.

Trump superou Hillary por um ponto, a primeira vez em que lidera uma pesquisa desde maio, segundo uma pesquisa realizada pela rede ABC News e o jornal “Washington Post” e publicada nesta terça-feira (1º). Na pesquisa, o magnata reúne uma intenção de voto de 46%, contra 45% para Hillary. A margem de erro é de 2,5%.

O professor de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Alexandre Cabral, explica que o temor do mercado no Brasil sobre a vitória de Trump tem origem em declarações anteriores do candidato, com as preocupações potencializadas pela divulgação da pesquisa. “O Trump começou a pressionar o México, dizendo que atrapalha os EUA mais do que ajuda. Veio essa pesquisa de cascata. O Brasil e um grande parceiro, e também se dá mal nessa história”, disse.

Segundo a Reuters, o peso mexicano, um dos mais sensíveis nessa pesquisa por conta da postura radical de Trump com relação aos imigrantes, passou o dia com forte queda ante o dólar.

Juros dos EUA

O mercado também segue atento a pistas sobre a decisão do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, sobre os juros no país. Isso porque taxas mais altas poderiam atrair para os EUA recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. O Fed tem reunião na quarta-feira (2).

“Acho que o Fed não vai trazer novidade em termos de juros, mas a reunião traz cautela”, comentou à Reuters o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.

A expectativa é que o Fed não mude a taxa de juros na quarta, mas o mercado se prepara para um cenário de alta em dezembro em meio a sinais de que a economia norte-americana está acelerando.

Juros dos EUA

O mercado também segue atento a pistas sobre a decisão do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, sobre os juros no país. Isso porque taxas mais altas poderiam atrair para os EUA recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. O Fed tem reunião na quarta-feira (2).

“Acho que o Fed não vai trazer novidade em termos de juros, mas a reunião traz cautela”, comentou à Reuters o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.

A expectativa é que o Fed não mude a taxa de juros na quarta, mas o mercado se prepara para um cenário de alta em dezembro em meio a sinais de que a economia norte-americana está acelerando.