Consumidores fogem de pegadinhas e movimento é fraco na ‘Black Friday’
Maioria pesquisou antes de ir às compras
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Maioria pesquisou antes de ir às compras
Os consumidores campo-grandenses pesquisaram os preços antes de irem às compras nesta sexta-feira (25), na ‘Black Friday’, dia de descontos norte-americano, importado para o Brasil nos últimos anos. Na ruas do Centro da Capital, o movimento foi fraco durante a manhã e a maioria das pessoas, já sabia os preço real dos produtos.
A cabeleireira Sandra Pereira, 42 anos, saiu de uma loja com o carro lotado de ventiladores e um jogo de panela. “São sete ventiladores. Pesquisei e antes, o valor era de R$ 129. Agora, o preço é de R$ 79”, diz.
Josiel Leandro Teixeira, 41 anos, disse ter conseguido fazer uma boa economia. Ele precisava geladeira e o valor era de R$ 2,8 mil. Ele conseguiu levar o eletrodoméstico por R$ 1,9 mil, mas só depois de passar em seis lojas para pesquisar os preços.
“Algumas lojas não tinha diferença e em outras, a diferença era pouquíssimas. Precisava de um micro-ondas, mas nas seis lojas não havia diferença”, conta.
O bancário Carlos Alberto, 53 anos, saiu de casa para comprar televisão para o filho de 4 anos. “Custa R$ 1.299,00. Encontrei em algumas lojas, cartazes como se tivesse baixado de R$ 1,5 mil para R$ 1.299,00. Tem loja subindo preço para depois dizer que baixou”, comenta.
Ele conseguiu comprar a televisão com desconto de R$ 100. “Já é uma economia. Mas, não achei correto as lojas aumentarem os preços para depois, dizer que baixou”, completa.
Gabrieli Barros conseguiu fazer uma boa economia. Pretendia comprar uma máquina de lavar com preço em torno de R$ 1.500, foi em três lojas para pesquisar os preços. “Comprei uma melhor por R$ 1.099”, diz.
Gleiciane Peixoto, 25 anos, desistiu de comprar depois de pesquisar na internet e ver que os preços nas lojas eram maiores.
“Sou piolho de internet e preferi comprar assim, porque sai mais barato. Estou procurando uma televisão de 49 polegadas e está R$ 3999,00 nas lojas. Na internet, está R$ 2.564,00 na mesma loja”.
Entre os vendedores, o consenso é de que o movimento está fraco. “A expectativa é boa, mas o movimento não está como o esperado. Temos bastante produto em promoção e pela manhã, o movimento fraco. Acho que vai ficar melhor a tarde”, diz um vendedor.
Júnior Alexandre da Silva, que trabalha há 3 anos na mesma loja, conta que o melhor ano, foi 2013. “O movimento foi muito bom, mas, nos anos seguintes foi baixando. A nossa expectativa é sempre de vender e vender bem, mas o movimento ainda está começando aumentar”, afirma.
Empresários inventam para faturar
Em uma farmácia no cruzamento da Avenida Mato Grosso do Sul com a 13 de Junho, o empresário Ricardo Ostetto, 35 anos, improvisou a ‘Black Friday’ com uma faixa escrita a mão. Ostetto diz que os clientes cobraram nas últimas semanas se ele faria promoções no estabelecimento, que também vende produtos ortopédicos e suplementos alimentares.
“Liguei em alguns laboratórios, negociei e consegui colocar os suplementos na promoção. Por exemplo, o Whey Protein, de 900 gramas, que é vendido a R$ 189, hoje saí por R$ 99. Mas, é só hoje”, diz o empresário.
O negócio começou com uma farmácia há 12 anos, foi diversificado para os produtos de ortopedia e hoje, tem como carro chefe, os suplementos alimentares.
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