O setor impactou a inflação em 0,27%. 

O mês de maio fechou com uma alta de 0,61% na inflação. O valor é o menor registrado durante 2015, mas ainda sim, considerado alto para o mês. As informações são do Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG), divulgado mensalmente pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (NEPES) da Universidade Anhanguera-Uniderp. O setor alimentício é o responsável por impulsionar a inflação. Alguns produtos chegaram a ficar até 50% mais caros, como é o caso da abobrinha (58,73%) e do couve-flor (51,88%). A cebola, o limão e a beterraba também registram alta superior a 10%.

O coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas da Anhanguera-Uniderp, Celso Correia de Souza explicou que o índice de preços do grupo Alimentação teve um aumento de 1,30% em relação á abril, o número impactou a inflação em 0,27%. Segundo o economista, as variações são ocasionadas por fatores climáticos, que diminuem a oferta do produto.

A inflação de abril ficou em 1,12% e a inflação acumulada de 2015 já está em 6,29%, acima do centro da meta do Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano, que é de 4,5%. Os grupos pesquisados que registraram alta da inflação foram: Alimentação (1,30%), Saúde (1,08%), Educação (0,96%), Vestuário (0,55%), Transportes (0,44%) e Habitação (0,25%). Apenas o grupo de Despesas Pessoais ajudou a conter o índice no mês passado (-0,06%).

Já na inflação acumulada de 2015, que já está em 6,29%, os setores que mais tiveram alta foram: Habitação (9,83%), Educação (7,82%) e Transportes (7,605) e nos últimos 12 meses, as maiores inflações acumuladas na Capital, por grupo, foram: Transportes (12,73%), Habitação (10,64%), Despesas Pessoais (9,61%) e Alimentação (9,32%). O grupo Vestuário está com deflação acumulada em 2015 e em doze meses, de (-0,79%) e (-0,12%), respectivamente.