A Petrobras teve um prejuízo de R$ 21,6 bilhões no ano passado
A Petrobras confirmou nesta terça-feira (28) que os membros do Conselho de Administração Mauro Cunha e Silvio Sinedino votaram contra as demonstrações financeiras de 2014, apresentadas na semana passada, e um terceiro, José Guimarães Monforte, se absteve de votar sobre os balanços.
Cunha, que representa os acionistas minoritários ordinaristas, apontou como motivo para as suas posições, dentre outras questões, a ausência de tempo necessário para a apreciação dos documentos.
Já Sinedino, representante dos funcionários da estatal, votou contra as demonstrações financeiras por não concordar com métodos utilizados para calcular baixas contábeis.
Monforte, que representava os preferencialistas e renunciou do cargo na sexta-feira, se absteve de votar sobre as demonstrações financeiras, mas se posicionou contra o pagamento de Participação dos Lucros e Resultados (PLR) aos funcionários da estatal. Cunha também foi contra a distribuição de PLR.
Apesar de decidir pelo pagamento da PLR, a Petrobras não pagará dividendos aos acionistas neste ano.
A Petrobras teve um prejuízo de R$ 21,6 bilhões no ano passado, após contabilizar perdas de R$ 6,2 bilhões por corrupção e reduzir em mais de R$ 44 bilhões o valor de seus ativos.