Mobilização virtual contra aumento no preço dos combustíveis, por enquanto, não emplaca
Página no Facebook convocando a abastecer com R$ 0,50 tem poucos adeptos
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Página no Facebook convocando a abastecer com R$ 0,50 tem poucos adeptos
A versão sul-matogrossense do protesto virtual ‘Na mesma moeda’, pelo menos por enquanto, não conseguiu arrebatar muitos adeptos – a manifestação está marcada para a próxima segunda-feira (2). A iniciativa, criada em 2012, ganhou mídia nacional após um motorista convocar outros por meio de redes sociais a fazer o abastecimento do carro com apenas uma moeda de R$ 0,50 (que mal daria para adquirir 200ml). Naquela altura, a gasolina passou a ser comercializada a R$ 2,89, saindo do preço de R$ 2,39.
Leandro Faquim, coordenador que abriu a fan page na época conseguiu 1300 adesões, ainda motivava o consumidor a pagar o abastecimento com cartão de crédito para o posto de gasolina ter mais impostos na operação. Em novembro daquela ano, o Procon do Paraná havia multado o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Estado (Sindicombustíveis) em R$ 1,7 milhão.
Barulho
Há poucas horas de mais um reajuste começar a valer nos postos de gasolina, o novo protesto virtual organizado por Leandro Faquim conta com um agrupamento de ‘confirmados’ na casa dos 28 mil internautas, conversão de 220 convites pelo Facebook para a mobilização. O nome porém mudou para a chamada: “Se a tarifa aumentar, Curitiba vai parar”.
Em outros locais do Brasil a iniciativa é copiada, mas sem o mesmo sucesso de público adepto. Em Mato Grosso do Sul, duas páginas virtuais para o ‘abastecimento mínimo’ foram criadas, referentes as duas maiores cidades do Estado.
Na fan page do “Na mesma moeda” de Campo Grande, a estatística é bem mais modesta que a paranaense, com 450 convites e apenas 24 confirmações de adesão à prática. Uma situação parecida é o retrato da mobilização virtual de Dourados para a causa, onde 63 usuários curtiram.
“Fiquei sabendo do protesto virtual achei interessante mas sinceramente não vejo a atitude com efeito. Por mais que se abasteça R$ 0,50 no posto de gasolina, até chegar lá você já gastou gasolina e vai precisar repor depois. Se fosse por exemplo deixar de usar o carro por um dia, andar de bicicleta ou a pé iria sim gerar uma economia e dessa forma na minha opinião fazer os postos lucrar menos, assim como o Governo”, diz o advogado, de 29 anos, Adriano Vilela, que recebeu o convite em seu perfil do “Na Mesma moeda”, mas descartou.
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