O dólar à vista no balcão fechou em baixa de 0,16%

O dólar confirmou no fechamento dos negócios o sinal de queda que prevaleceu ao longo de toda a sessão, embora a Grécia não tenha chegado a um acordo para acessar ajuda financeira e pagar sua dívida de 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que vence nesta terça-feira, 30. Os investidores se ampararam na sinalização do Eurogrupo de que as negociações para um acordo continuarão a partir de amanhã e que, até o momento, o país faz parte da zona do euro.

O dólar à vista no balcão fechou em baixa de 0,16%, em R$ 3,1090, com variação negativa acumulada de 2,39% em junho. Oscilou da máxima de R$ 3,1160 (+0,06%), que foi também o preço da abertura, à mínima de R$ 3,0880 (-0,83%). O volume perto das 16h30 era de US$ 1,2 bilhão aproximadamente. Às 16h31, o dólar para agosto caía 0,30%, a R$ 3,144.

A moeda norte-americana ante o real esteve alinhada ao comportamento de queda visto em relação às divisas de países emergentes, embora tenha subido ante o euro, que pouco depois das 16h30 estava em US$ 1,114. Pela manhã, fatores técnicos relacionados ao vencimento de derivativos cambiais ajudaram a empurrar o dólar ainda mais para baixo, sob a pressão dos vendidos interessados em derrubar a ptax que vai balizar a liquidação dos contratos na quarta-feira, 1º de julho. A taxa ptax desta terça-feira fechou a R$ 3,1026, em baixa de 1,16% ante o fechamento de ontem (R$ 3,1390).

Passada a ptax, no início da tarde, o dólar sustentou-se em baixa, ainda que os ministros das Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, não tenham aceitado o pedido da Grécia para estender o resgate para além da meia-noite desta terça-feira. Porém, o grupo fará uma nova teleconferência amanhã para considerar o pedido de um novo programa de resgate, informou Alex Stubb, ministro das Finanças da Finlândia.

De volta ao front doméstico, na segunda-feira, 29, à noite o Banco Central informou oferta de 6,8 mil swaps para amanhã, dando início à rolagem dos vencimentos de agosto. Mas na manhã de hoje, a instituição fez um ajuste para 7,1 mil contratos. Tratou-se de uma correção que levou em consideração um dia de negócios a menos, que se dará no dia 9 de julho, feriado em São Paulo, e que não estava na conta de ontem. Manteve-se, dessa forma, o parâmetro de rolagem de 70% dos contratos vincendos.