A distribuição de senhas para abastecer no Auto Posto Aurora, que participa do “Dia sem Imposto” na Capital começou com 40 minutos de atraso. As filas chegavam na metade do quarteirão da rua Dom Aquino. Quem chegou cedo para pegar um das 190 senhas, sendo 140 para carros e 50 para motos, reclamava do tempo de espera. O horário inicial para a distribuição estava previsto para 9 horas.

A dona de casa, Luciana Gaioso, disse que além do tempo na fila faltou informação. “Cada um diz uma coisa e ficamos muito tempo na fila sem saber se vamos conseguir a senha ou não”.

Já o técnico em eletrônica, Júnior Andrade da Silva, reclamou do horário. “Faltou respeito com quem está desde cedo aqui”.

Em relação as reclamações de espera e demora para entrega de senhas, a ACICG (Associação Industrial e Comercial de Campo Grande), explicou que antes da distribuição foi realizada uma triagem e depois conferida à documentação do condutor para confirmar os dados. “É para garantir que ninguém vai fiurar fila, e evitar confusões”, disse Marcos Silva da ACICG.

Apesar do número limitado de senhas, cerca de 300 pessoas aguardavam atendimento, com a esperança que alguém dessitisse.

O Auto Posto Aurora fica na Rua Dom Aquino com a Rua Rui Barbosa. Outro posto que aderiu ao movimento foi o Posto Gueno Avenida, na avenida Mato Grosso esquina com a Espírito Santo. Ambos vão ofertar 5 mil litros de gasolina. Cada consumidor vai poder abastecer R$40 (somente em dinheiro) das 12h às 13h.

Protesto Individual

O aposentado Daniel Gomes Ferreira, 65 anos, fez questão de ser o primeiro da fila para fazer, além do protesto com os demais, o seu individual. Na fila desde as 2h30, Ferreira acha abusivas as taxas tributárias. “Não deveria ser tão alto o valor que se paga”, protestou.

Manifestação

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Roberto Oshiro, acompanhou a manifestação e aproveitou para explicar que não se tratava de uma promoção. “Fiz questão de explicar o porquê desta ação e mostrar o alto valor da carga tributária”, destacou.

Oshiro ressaltou que tudo tem imposto. “Se nós tivéssemos serviços de qualidade e não fosse necessário pagar por eles, se justificaria uma carga tributária cara”.

A fila no posto de combustível ocupa metade do quarteirão e a Ciptran (Companhia Independente de Trânsito da Capital) está no local.