O fisco de Portugal estaria atrás do técnico Luiz Felipe Scolari. De acordo com o jornal “Correio da Manhã”, o atual técnico do Palmeiras teria tido os bens penhorados por conta de uma dívida de € 635 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) do período que trabalho na seleção portuguesa, entre 2003 e 2007. Porém, através de sua assessoria de imprensa, Felipão já negou as acusações publicadas nesta sexta-feira.
– Quando saí de Portugal em julho de 2008, após a disputa do Euro, fui para Inglaterra. Recebi informações do fisco inglês de que deveria pagar os impostos lá, pois a partir daquela data seria a minha residência oficial – informou Felipão.
Felipão foi além e afirmou que o problema deve ter ocorrido na comunicação entre Portugal e Inglaterra, residência do treinador a partir de 2008, quando assumiu o Chelsea.
– Se houve erro, é de comunicação entre Inglaterra e Portugal, ou a Federação Portuguesa não deu baixa da minha saída de Portugal ao fisco. E a decisão foi à revelia, pois não fui contactado – revelou o treinador.
O treinador do Palmeiras esclareceu ainda que o auxiliar Flávio Murtosa e o preparador físico Darlan Schneider, atualmente no Paraná Clube, também quitaram os seus impostos no período em que residiram em Portugal. A dívida dos membros da comissão técnica girariam em torno de € 400 mil (cerca de R$ 950 mil). Felipão acrescentou ainda que tem todos comprovantes de pagamento do fisco.
– Tenho todos os documentos. Assim como paguei todos os impostos em Portugal de 2003 a 2007 – encerrou o assunto o treinador.
