Dia das Mães não anima comércio e data deve movimentar 10% a menos comparado ao ano passado
Com 700 lojas fechadas, queda em vendas preocupa lojistas
Aline Machado, Lucas Caxito –
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Para os comerciantes a celebração do Dia das Mães é o período de maior movimentação comercial no primeiro semestre. No entanto, pesquisa da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) segue na contramão das expectativas e revelam que em 2024, o movimento das vendas será 10% menor, comparado ao ano passado.
“É um ano de redução de uns 10%. O Dia das Mães é o Natal do primeiro semestre para os lojistas, mas esse ano está fraco, lamentavelmente. Estamos bastante preocupados. Isso nos mostra que o macro da economia não está bem. Temos a falta de crédito e economia travada, situações que prejudicam e muito o varejo”, explica o presidente da CDL Adelaido Vila.
Nesta sexta-feira (10), a apenas dois dias das celebrações do Dia das Mães, o movimento no comércio de Campo Grande, que atualmente possui 700 lojas fechadas, é fraco e não pare anteceder a data de comemorações. Os lojistas da área central da cidade não escondem a preocupação.

“Esse ano está bem diferente, estamos bem assustados. Acredito que deve cair uns 10% em faturamento esse ano comparado ao ano passado. As pessoas estão comprando produtos mais baratos, muita lembrancinha, mas quando a gente vai ver o movimento e faturamento, infelizmente está baixo. Trabalhei já em 20 dias das mães, e esse tirando a pandemia está sendo um dos piores”, afirma Luana Carneiro, gerente comercial de uma loja de calçados.
Os vendedores que esperam por uma data comemorativa, para ter rendimento maior com as vendas, também se decepcionaram com a baixa procura por presentes.
“O movimento está bem fraco. Está pior que em janeiro. Nem parece que é começo de mês. Essa semana foi toda parada”, relata a vendedora Alexandra Gomes.
Eugênio da Silva Pavão, é economista. Ele diz que não vai investir em presentes para o Dia das Mães e ressalta que o que leva Às pessoas a comprarem lembranças e mimos para a data é a emoção.
“É uma data muito emotiva, né? Então, para nós economistas, essa questão é o que leva as pessoas a gastarem mais do que devem. Então, o que a gente fala é pra pesquisar, ver o que pode ser feito pra não gastar demais levado pela emoção. A questão é essa, sempre tentar usar a racionalidade.”, reforça.

Diferente do economista, a autônoma Ethiane Rodrigues, já está pensando no presente para agradar a sogra. “Não tenho mais a minha mãe, mas vou comprar um presente para a minha sogra. Estou pensando em dar uma roupa ou um perfume. Eu vou comprar hoje mesmo aqui no centro”, justifica.
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