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Consumidor

Tarifa de ônibus paga pelos usuários deve terminar ano estável em R$ 4,65 em Campo Grande

Audiência de conciliação entre Prefeitura e Consórcio Guaicurus encerrou sem acordo e assunto deve ser retomado em 2024
Thalya Godoy -
Audiência terminou sem acordo. (Thalya Godoy, Jornal Midiamax)

O transporte coletivo de deve terminar 2023 sem o da tarifa aos usuários após audiência de conciliação entre Prefeitura de Campo Grande e terminar sem acordo, nesta terça-feira (19).

O debate girou em torno da data para o reajuste anual da tarifa e revisão do contrato de 2012 que deveria ser feita a cada sete anos, ou seja, em 2019, mas que ainda não foi definido.

Vale lembrar que o Conselho de Regulação estabeleceu em 12 de dezembro a tarifa técnica em R$ 5.95, um aumento de R$ 0,15 em relação ao valor anterior. O último reajuste para a população foi em março, que estabeleceu o valor em R$ 4,65. 

A tarifa técnica representa o valor pago ao Consórcio Guaicurus, somando a tarifa paga pela população e subsídios repassados pela Prefeitura e Governo do Estado. 

A audiência de conciliação entre o Município de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus foi determinada pelo desembargador Eduardo Machado Rocha, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O magistrado mediou o debate que terminou sem acordo entre as partes. 

Participaram da audiência representantes do Consórcio Guaicurus, a prefeita Adriane Lopes (PP) e representantes da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) e da PGM (Procuradoria Geral do Município). 

O desembargador Eduardo Machado Rocha sugeriu provisoriamente um reajuste em 15 de janeiro, mas a data foi recusada pelo município porque seria preciso conversar com o Governo do Estado no início de janeiro para debater sobre o repasse para custear a passagem dos estudantes da REE (Rede Estadual de Ensino). 

O município, então, fez a proposta de reajuste tarifário em março, sob o argumento que a legislação federal prevê que a mudança deve ser feita a cada um ano. Outro ponto destacado foi que o tempo seria suficiente para que a Municipal de Campo Grande retornasse do recesso em fevereiro e debatesse a isenção do ISS (Imposto Sobre Serviços). 

Entre as justificativas do Consórcio Guaicurus para negar a proposta estava que o reajuste salarial já foi dado aos motoristas, mas que o valor não foi arrecadado, além que o contrato previa o reajuste em outubro. 

As últimas propostas sobre datas para o reajuste anual por parte do município foi em 5 de fevereiro, enquanto o Consórcio Guaicurus propôs o mês de abril para fazer também a revisão do contrato. Contudo, as partes não chegaram a um acordo após uma hora de audiência e o debate deve ser retomado em 2024. 

O procurador-geral do município, Alexandre Ávalo, explicou que as partes poderão voltar no início do ano que vem a debater o tema e confirmou que o passe deve permanecer em R$ 4,65 neste ano. 

“Mas já está aprovado pelo Conselho de Regulação a tarifa técnica que será aplicada no próximo ano. A Agereg e o município de Campo Grande vão fazer esforços para buscar aquelas subvenções que foram feitas no outro ano para que esse aumento não chegue na ponta que é a população. Então, todos esses trabalhos de aprovação de ISS, subvenção do Governo do Estado em relação aos alunos, subvenções do município, tem o objetivo de não impactar a população”, ele explicou.

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