Interessados em encaminhar propostas de novo prédio para sede do Procon-MS (Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor) têm até a próxima terça-feira (12) para a realização do envio das propostas.

A abertura do edital foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 28 de agosto. Na ocasião, a Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) abriu consulta pública para fazer levantamento de imóveis em Campo Grande que tenham 2,5 mil m² e 30 vagas de garagem para o núcleo de atendimento.

Para participar é preciso encaminhar o estudo com delineamento da respectiva solução (alienação e/ou locação de imóvel), acompanhado de registro fotográfico atualizado, planta e/ou memorial descritivo do imóvel, do valor da solução (alienação e/ou locação de imóvel) e das demais informações que achar pertinente para a compreensão do bem a ser ofertado, em especial, o ano de sua construção.

É necessário protocolar o estudo por meio eletrônico, no e-mail gabinete@sead.ms.gov.br, ou fisicamente no Protocolo da SEAD, localizado na Avenida Desembargador José Nunes da Cunha, s/n, Parque dos Poderes, Bloco III.

Assassinato no Procon

Em fevereiro deste ano, um assassinato aconteceu dentro do órgão estadual após policial militar reformado atirar contra uma vítima a queima-roupa durante questionamento sobre uma dívida.

Antônio Caetano de Carvalho foi morto no dia 13 de fevereiro durante audiência de conciliação com o policial militar reformado José Roberto de Souza. O motivo do assassinato foi uma cobrança de R$ 630 da troca de óleo que havia ficado pendente após o serviço na caminhonete de José Roberto ter sido refeito, já que o motor tinha dado problemas. No momento da cobrança, o policial se levantou da cadeira e perguntou “Como você quer que eu pague?”, e deu os tiros no empresário, que morreu no local.

Era a segunda audiência de conciliação, sendo que a primeira tinha ocorrido no dia 10 de fevereiro. Na primeira audiência, os ânimos se acirraram, assim como na segunda, mas tudo parecia controlado até o crime ser cometido. 

Uma funcionária, de 45 anos, relatou o momento de desespero. Segundo ela, na hora, havia muitos clientes e servidores no local. “Foi tudo muito rápido. Escutei uns três ou quatro disparos. Começamos a entrar debaixo das mesas. Foi desesperador. O nosso medo era de ele sair atirando em todo mundo”, relatou. Ainda segundo ela, apesar da sala ser aos fundos de onde ocorreu o crime, não viu a hora que o atirador saiu e passou por ela.

Após o incidente, o policiamento foi reforçado no local.