Incentivo para carros mais baratos é medida de curto prazo, diz secretário da Fazenda

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira, 30, que o programa para baixar o valor de carros no Brasil será “emergencial” e de “curto prazo”, pelo contexto de risco vivido pelas montadoras. Ele destacou que a Fazenda trabalha em medidas para construir uma política de incentivos verdes e que atividades poluentes […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
carros
Imagem ilustrativa. (Foto: Arquivo / Midiamax)

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira, 30, que o programa para baixar o valor de carros no Brasil será “emergencial” e de “curto prazo”, pelo contexto de risco vivido pelas montadoras. Ele destacou que a Fazenda trabalha em medidas para construir uma política de incentivos verdes e que atividades poluentes terão de trabalhar com um custo imposto a quem consume ou produz

“A intenção é que esse programa esteja em sintonia com esse tipo de objetivo, que gradativamente qualquer tipo de atividade econômica que tenha menor impacto ambiental negativo, ou melhor impacto positivo, com melhor pegada de carbono, eficiência do ponto de vista energético, essas são as atividades econômicas e produtos que merecem pelo próprias externalidades positivas receber os devidos benefícios, e inversamente as atividades poluentes, atividades que geram externalidades negativas, que o custo seja imposto a quem é consumidor ou produtor dele”, disse em live promovida pelos jornais O Globo e Valor Econômico.

Na semana passada, o ministro e vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou que o governo irá cortar o IPI e PIS/Cofins para carros de até R$ 120 mil.

A Fazenda se comprometeu a apresentar os cálculos fiscais da medida em duas semanas. Na sexta-feira, 26, o ministro Fernando Haddad já havia apontado que a duração do benefício seria limitada.

“Por isso a necessidade de fazer os cálculos, é que ele (o programa) esteja em sintonia com dois pilares, o primeiro a questão da sustentabilidade fiscal, que ele seja modelado a partir do espaço que existe para fazer, mas principalmente do ponto de vista da geração de emprego e ambiental, que é essencial”, disse Galípolo.

Conteúdos relacionados