Após apreensão de carne podre em mercado, como identificar alimentos impróprios para consumo?
Algumas observações, nas embalagens e aparência, devem ser feitas pelos clientes
Fábio Oruê –
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Açougue de um supermercado no Bairro Jardim Aeroporto, em Campo Grande, vendia carne imprópria para consumo. Por isso, consumidores devem estar atentos ao comprar, principalmente produtos perecíveis.
De acordo com o Coordenador da Vigilância Sanitária de Campo Grande, Orivaldo Moreira, algumas observações devem ser feitas pelos clientes. “As carnes, derivados de leite e pescados deverão ser mantidos obrigatoriamente sob refrigeração e em local higienizado pela empresa”, explica ao Jornal Midiamax.
O estabelecimento deve obrigatoriamente estar licenciado pela Vigilância Sanitária e estar em boas condições de higiene sanitária, segundo Moreira. No caso do supermercado alvo de fiscalização, não havia alvará de funcionamento e nem autorização para fracionamento de carnes.
“Os produtos devem estar acondicionados em locais de acordo com a temperatura indicada pelo fabricante e separadas por categoria”, ressalta o coordenador.
Condições insalubres
Conforme o delegado Reginaldo Salomão, da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), o charque era produzido em local totalmente insalubre e as carnes estavam com moscas e bichos.
No local, foram encontradas linguiças artesanais e no andar de cima do mercado havia produção de charque. O mercado também não tinha autorização para produção de linguiça artesanal.
Orivaldo também acrescenta: “Verificar a data de validade dos produtos conforme rotulagem, verificar a temperatura do produto que consta na embalagem, se a embalagem não possui avarias, produtos com coloração alterada, por exemplo, em carnes, derivados de leite e pescados, se o produto tem registro no órgão competente”.
Apreensão de carne podre
As equipes da Decon apreenderam 615 quilos de carne imprópria para consumo e o dono do local acabou preso em flagrante.
Ainda de acordo com Salomão, o charque era produzido em local totalmente insalubre e as carnes estavam com moscas e bichos. O mercado também não tinha autorização para produção de linguiça artesanal.
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