Com mínima de 7°C, roupas de inverno ‘aquecem’ vendas em até 50% no comércio de Campo Grande

As baixas temperaturas levaram os campo-grandenses para as ruas atrás de roupas de frio. Apesar do inverno começar só na próxima quarta-feira (21), a Capital já experimentou mínima de 7°C, na madrugada entre quarta (14) e quinta-feira (15).

No comércio, os lojistas da região central apontam que a maior demanda é por roupas de frio, como casacos, luvas e meias.

A gerente de uma loja na Rua 14 de Julho, Jaqueline Santana, disse que as vendas aumentaram em 50% desde a segunda-feira (12) por causa do frio. “Nós já deixamos o estoque preparado para o inverno”, afirma. 

Porém, a intensidade do frio pegou todos desprevenidos. “De ontem para hoje o pessoal entrou em desespero porque foi todo mundo pego de surpresa”, relata a gerente. 

Nas ruas do centro, os campo-grandenses compartilham da mesma opinião: ninguém esperava essa intensidade de frio, apesar da meteorologia apontar há dias a possibilidade de baixas temperaturas na Capital e interior de Mato Grosso do Sul.

Giovana Vargas caminhava na região central, na manhã desta quinta-feira, à procura de luva e touca para o filho. “O frio me pegou de surpresa”, reconhece. 

Já Maria Moura, de 46 anos, conta que não foi pega de surpresa pelo frio porque acompanha as notícias, mas também passou no centro para garantir agasalhos para o filho. “Esperava que ia vir frio, mas imaginava que não fosse tão intenso”, admite.

Aquecedores esgotaram

Um dos caminhos para tentar aliviar o frio são os aquecedores de ar, que podem aumentar a temperatura do ambiente. 

O gerente da Magazine Luiza, José Antônio de Souza, conta que os aquecedores de ar esgotaram nesta semana devido à alta demanda causada pelo frio. O preço promocional na loja custa R$ 140 e os aparelhos devem ser repostos já na sexta-feira (15) após um novo pedido para repor o estoque. 

“A expectativa é aumentar bem as vendas. Neste fim de semana é a boa da vez, é o item mais procurado”, ele celebra.

Já em outra loja de eletrodomésticos da região central a venda dos aparelhos não decolaram. Os vendedores acreditam que a procura não aumentou consideravelmente porque em Campo Grande faz frio em poucos dias do ano e que a maior demanda continua com o ar-condicionado.