Embora o movimento tímido e nenhum cartaz chamando atenção, por exemplo, com os tradicionais adesivos de “volta às aulas”, a maioria das papelarias de Campo Grande garante que a procura de pais/responsável para renovar o material do segundo semestre do ano letivo já movimento o setor. Algumas lojas já renovaram o estoque de itens mais comprados no período.

Em uma unidade da Rua Calógeras, entre a Dom Aquino e a Marechal Rondo, o gerente, que preferiu não se identificar, explica que os clientes fixos, de escolas particulares, já começam a solicitar parte do estoque. A loja, inclusive, já investiu no mostruário para as aulas de 2023. “Nos programamos para incluir materiais que faltaram no ano anterior. As vendas de março são maiores, durante o ano os pais vêm atrás de novidades”, disse.

volta às aulas
Paulo explica que volta às aulas desse ano movimento setor com mais intensidade do que ano anterior. (Foto: Nathália Alcântara/Midiamax)

Na loja Shop Tudo, o gerente José Paula compara os anos letivos da pandemia e este ano. Com a certeza do retorno das aulas presenciais, as vendas do começo do ano alavancaram. Entretanto, percebe que a maioria dos pais está reutilizando o que não usou nos meses passados, comprando apenas o básico ou itens que já acabaram, por exemplo, borracha ou caderno.

“Nós colocamos placas com os preços dos produtos que mais saem nesse período. Aqui o momento está tranquilo, mas sem alta procura. Também renovamos o estoque passado, com a certeza e expectativa que haja mais interesse dos clientes. Mas se a gente compara com o ano passado, que as aulas eram on-line, esse ano está bem melhor, mas com estudantes reutilizando o que não usou na pandemia”.

Quem visita a região central em busca de bons preços encontrará todas as gôndolas organizadas e com vasta variedade de produtos. Os preços também diversificam, enquanto em uma loja um caderno de brochura de 1000 folhas custa R$ 7 em outra o mesmo produto está R$ 9.

Agora, o que decepciona é a falta de cores nas vitrines. A maior parte das lojas não divulga em altas letras ou placas promocionais sobre o retorno à sala de aula. Uma funcionária de uma papelaria na Rua Antônio Maria Coelho, esquina com Arthur Jorge, explica que a busca já está intensa nas duas unidades.

“Desde o final do ano passado a procura tem sido maior. Nós sempre renovamos o estoque nesse período, o pai também está atento aos preços”, explica.

 Volta às aulas

Conforme o calendário da rede pública de ensino, o recesso escolar vai de 11 a 25 de julho. Na rede estadual, são mais de 190 mil estudantes matriculados que retomam os estudos. Já na rede municipal da Capital, os alunos aproveitam o descanso até 26 de julho.