Limão mais barato, alface mais cara: confira o sobe e desce de preços de hortifrútis em MS

As chuvas em outras regiões do país provocaram aumentos expressivos em frutas e hortaliças

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O diretor de Abastecimento e Mercado da Ceasa-MS (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), Fernando Begena, fez uma análise de alguns dos produtos mais consumidos em Campo Grande e mostra que a realidade local está diferente do quadro apontado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), principalmente por questões de logística.

Essa semana, a reportagem do Midiamax foi às ruas para saber se os consumidores haviam percebido a queda de preços registrada na laranja, abacate e mamão. Nenhum consumidor entrevistado percebeu queda de preços. No entanto, a boa notícia é que pelo menos no abacate, a Ceasa-MS já registra queda de 13,04% na caixa de 20 kg, que baixou de R$ 115 para R$ 100. Já quanto à laranja, segundo o diretor Fernando Begena, os preços estão estáveis e no mamão a notícia não é das melhores: alta de 11,76%, com a caixa de 20 kg se elevando de R$ 85 para R$ 95.

Se o mamão está com preços mais elevados — por causa das chuvas que deixaram solos encharcados — no limão foi registrada queda de preços. De acordo com Fernando Begena, a caixa de 20 kg de limão oriunda de São Paulo está 14,29% mais barata e o preço despencou de R$ 70 para R$ 60. Já no limão produzido em Mato Grosso do Sul, o limão tahiti, a queda foi de 11,11%, com caixa de 20 kg caindo de R$ 45 para R$ 40.

Nos preços das hortaliças, o comportamento dos preços — na avaliação de Fernando Begena — foi parecido com o das frutas e pela mesma razão: as chuvas. Na alface, a caixa com 24 molhos ficou 9,09% mais cara, com o preço se elevando de R$ 55 para R$ 60.  A alface produzida em Mato Grosso do Sul subiu 14,2%, o que em valores quer dizer uma elevação de R$ 35 para R$ 40. O lado bom veio da batata: o saco com 50 kg ficou 6,67% mais barato, com o preço caindo de R$ 150 para R$ 140.

O sobe e desce de preços da Ceasa-MS aponta, ainda, para uma alta de preços na cenoura. Neste caso, a caixa com 20 kg teve alta de 7,14%, com o preço saltando de R$ 140 para R$ 150. A vagem também registrou elevação de preços, só que na ordem de 13,5%, com o preço subindo de R$ 110 para R$ 125 na caixa com 20 kg. Por outro lado, o pimentão ficou 8% mais barato e o valor da caixa caiu de 20 kg baixou de R$ 60 para R$ 55.  Os demais produtos registraram estabilidade de preços.

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