Cesta básica em Campo Grande ultrapassa os R$ 700 e permanece como a 5ª mais cara entre as capitais

Leite de caixinha lidera a alta dos preços em Campo Grande, aponta Dieese

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Cesta básica em Campo Grande ficou 0,11% mais barata. (Foto: Stephanie Dias/Midiamax)

O custo da cesta básica, em Campo Grande (MS), subiu 0,62% em julho e alcançou o valor de R$ 707. O preço compromete 63,06% do salário mínimo de R$ 1.212,00. O município tem a quinta cesta básica mais cara entre as capitais, atrás de São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

Os dados compõem a pesquisa mensal do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), divulgada nesta sexta-feira (5).

Em Campo Grande, os trabalhadores precisaram trabalhar 128h20m em julho para comprar a cesta básica. O custo teve uma variação positiva de 10,23% em 2022 e 20,07% nos últimos 12 meses.

Segundo o Dieese, uma cesta básica para uma família composta por quatro pessoas ficou avaliada em R$ 2.121,00 em julho.

Produtos

O leite de caixinha foi o produto que teve a maior variação em julho na comparação com o mês anterior, com preço médio de R$ 7,28 o litro, alta de 15,92%. Em seguida, estão a banana (13,80%), a farinha de trigo (3,31%) e o pão francês (2,54%).

Pelo terceiro mês consecutivo, a batata (-14,79%) e o tomate (-14,37%) apresentaram as retrações mais expressivas, fechando com preços médios de R$ 4,09 e R$ 4,53, respectivamente. O valor da carne bovina caiu 1,48%.