Pular para o conteúdo
Consumidor

Preço do tomate cai em maio, mas cesta básica de Campo Grande é a 6ª mais cara do Brasil

Cesta básica passa por deflação em boa parte dos produtos, mas farinha de trigo, leite, feijão e arroz estão em alta
Elias Luz -
Compartilhar
inflação
Tomate fez inflação subir em Campo Grande (Foto: Agência Brasil)

A cesta básica de Campo Grande é a sexta mais cara do país, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e as capitais do sul do País: Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) mostram que o valor da cesta básica se encontra em R$ 706,12. Para uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças, o valor salta para R$ 2.118,36.

Mesmo sendo uma das mais caras do país, em maio o Dieese registrou deflação de -7,3% na cesta básica em Campo Grande. No entanto, no acumulado deste ano, a cesta básica em Campo Grande carrega uma inflação de 10,1% e em doze meses essa escalada chega a 22,8%. Entre os produtos que mais caíram de preço, destaca-se o tomate (-40,04%), com o preço do quilo baixando de R$ 10,69, em abril, para R$ 6,41, em maio.

Na sequência deflacionária, ou seja, de inflação negativa, outros alimentos registraram variação negativa. Os destaques são batata (-15,68%), banana (-14,42%), café em pó (-4,91%), óleo de soja (-1,99%) e açúcar cristal (-1,88%), que está em queda pelo segundo mês consecutivo, e carne bovina (-0,74%).

Já entre os produtos que ficaram mais caros, a primeira posição ficou com a farinha de trigo (5,02%), com o preço médio ficando em R$ 4,74, no caso do pacote contendo um quilo do produto. Com este aumento, são cinco meses consecutivos de alta do cereal. Em seguida, aparecerem – também com alta de preços – produtos indispensáveis à mesa do brasileiro: o leite de caixinha (4,69%), o feijão carioquinha (1,98%), o pãozinho francês (1,44%), o arroz agulhinha (1,16%) e a manteiga (0,83%).

Segundo o Dieese, a jornada de trabalho necessária para se adquirir uma cesta básica na capital morena em maio foi de 128 horas e 10 minutos. O percentual do salário mínimo líquido gasto para compra dos produtos da cesta para uma pessoa adulta chegou a 62,98%.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados