Mas há melhora em relação a abril de 2016

Os campo-grandenses estão mais comedidos e pensam em gastar menos em abril, conforme aponta pesquisa de ICF (Intenção de Consumo das Famílias) realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O índice ficou em 75,4 pontos, uma queda de 6,45 em relação a março. Entretanto mostra uma leve reação em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram registrados 72,4 pontos. 

Conforme verificado, as famílias da Capital não acreditam ser este um bom momento para a compra de bens duráveis, que foi o indicador que apresentou maior queda: -19,1% em relação a março. As perspectivas profissionais também ficaram piores. O único índice que permaneceu estável foi a avaliação do emprego atual.

Entretanto as avaliações mudam de acordo com a faixa salarial dos entrevistados, como analisa o presidente do IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS), Edison Araújo. 
“Para aqueles que recebem até 10 salários mínimos, verificou-se retração de 6,8% no nível de consumo atual neste mês, por outro lado entre os que têm renda superior a 10 salários mínimos foi registrado aumento de 9,3%”, explica.

Em relação a consumo de bens duráveis, a diferença é mais acentuada. Entre os que recebem menos de 10 salários mínimos a variação foi de -16,4. Já entre os entrevistados que recebem mais de 10 salários mínimos a alteração do indicador foi de -38,3, como mostra a tabela.