Confiança do consumidor avança, mas pessimismo é o segundo maior desde 2001

A melhora mais significativa foi observada na expectativa da renda pessoal

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A melhora mais significativa foi observada na expectativa da renda pessoal

 Em julho, o consumidor brasileiro está menos pessimista, pelo menos em comparação ao mês anterior. É o que revela o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) divulgado nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice cresceu 1,8% em relação a junho, indicando uma leve melhora na confiança, mas é também 10,6% menor, se comparado ao mesmo período de 2014, e representa o segundo pior resultado da série histórica iniciada em junho de 2001.

Quanto maior o índice, mais otimista é a avaliação dos consumidores. O Inec é composto por avaliações sobre inflação, desemprego, renda pessoal, compras de bens de maior valor, endividamento e situação financeira. Entre os seis itens, apenas o consumo de bens de maior valor não apresentou avanço em relação a junho.

A melhora mais significativa foi observada na expectativa da renda pessoal, que registou alta de 5,5%. Além disso, a aposta na redução da taxa de desprego subiu 3,1%, enquanto a crença na melhora da situação financeira avançou 4,3%.

A CNI lembra que, apesar dos índices terem melhorado de junho para julho de 2015, estão muito abaixo do nível registrado em julho de 2014. “Tal comportamento revela que, de forma geral, os consumidores estão atualmente menos satisfeitos do que estavam há 12 meses e também enxergam o futuro próximo, horizonte de seis meses, com menos confiança do que enxergavam em julho do ano passado”, destaca o relatório.

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