É no final do mês de setembro que o Procon/MS divulgou a lista das empresas com maior número de reclamações referente ao mês de Julho. A lista publicada no site do órgão na última terça-feira (24) mostra poucas alterações no ranking que mantém os mesmos líderes, porém com uma desaceleração regular das queixas em comparação ao quadro de 2012 e o início desse ano.

O topo ainda é ocupado pela Americel, nome que corresponde a operadora de telefonia Claro, única do setor entre as dez mais reclamadas, líder em 2012 e vice líder em 2011. A empresa, todavia mostra em 2013 um número de queixas 42% menor que o mesmo período no ano passado quando no mesmo mês teve 400 registros no Procon/MS. A Enersul apesar de ter uma demanda semelhante do último ranking anual subiu da quarta para a segunda posição.

Os estabelecimentos bancários e financeiros que foram predominantes nas dez mais reclamadas de 2012 estão dando posicionamento novas empresas. Surpresa em 2013 a Anhanguera é a sexta colocada com 138 queixas. No ano passado a instituição de ensino ficou em 11º no anual com 231 reclamações. A loja de departamentos

Magazine Luiza é outra que passou a figurar nas piores empresas para o consumidor neste ano, muito diferente de como terminou na lista do órgão de dezembro de 2012, quando ocupou a 36ª colocação.

Por que tanto atraso?

De acordo com o Procon/MS a atual qualidade do sistema é o principal culpado pela demora na divulgação do Ranking. O superintendente do Órgão de Defesa do Consumidor, Alexandre Resende, garante que a lista das mais reclamadas de agosto será divulgada nos próximos 15 dias e que o Ministério da Justiça também tem cobrado uma divulgação mais rápida das informações.

“Estamos realizando atualizações no sistema que vão garantir maior agilidade no atendimento do consumidor. Com certeza após essas alterações facilitará a organização estatística de dados que serve de base para se formular o ranking das empresas mais reclamadas. Vamos procurar mais agilidade, contudo há um trâmite e além de se levantar os dados o Ministério da Justiça precisa validar”, explica Alexandre Resende.