As investigações policiais foram encerradas na última terça-feira (10), mas o ‘Caso Luly’ não deve terminar mesmo com a conclusão do inquérito. Isso porque para a dona da cadelinha morta na Creche Canina CG, Wânia Ferreira, o acidente foi ocasionado por imprudência e não houve nenhuma iniciativa do pet shop em tentar reparar o dano causado pelo episódio.

“Já falei com o advogado e irei para a Justiça. Fui assessorada por vários advogados que souberam do caso e me disseram que eu tenho direito a uma indenização por danos morais por tudo que aconteceu. Até porque existia o elo afetivo com a Luly também. Nunca fui procurada por eles e o bom empresário procura o cliente após um problema como esse, ainda mais depois de tanta repercussão”, diz a funcionária pública ainda inconformada com o episódio.

A posição do estabelecimento é a mesma de Wânia. Para o dono do pet shop, de acordo com a sua assessoria jurídica a dona da cadelinha não procurou o local em nenhum momento depois da morte de Luly e ainda buscou divulgar o fato na mídia. A repercussão teria abalado a credibilidade da Creche Canina CG, que ainda recebeu telefonemas de ameaças anônimas de revanche na última semana.

“Não é do interesse dela nenhum contato com o meu cliente. O tempo todo estivemos abertos ao diálogo, inclusive no dia em que ela levou a cadelinha. Poderia ter conversado e questionado conosco o problema. Mas não, fez uma repercussão infeliz e irresponsável, sendo que o próprio laudo informa a existência de um acidente. Não fomos notificados ainda de nenhum processo contra a clínica e nem mesmo a clínica veiculava a possibilidade de entrar com uma ação pelo transtorno causado”, diz a advogada da Creche Canina CG, relata a advogada do empresário, Mariana Gonçalves Assunção Canossa.