O aumento de 6,6% no preço da gasolina e 5,4% no diesel pode ter impacto imediato no bolso do consumidor, que poderá pagar mais caro pelo combustível até o final de semana. A previsão é do Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes).

De acordo com o assessor de imprensa da entidade Marcos Vilalba, os preços podem subir assim que o produto chegar ao posto, e depende do estoque de cada estabelecimento. “O comércio é livre para fazer o reajuste no dia que for mais adequado. Vai depender de posto para posto, de acordo com o estoque que cada um tem”, afirmou.

O reajuste, autorizado pelo governo federal a partir da meia noite desta quarta-feira (30), vale para a gasolina e o diesel que sai das refinarias. A medida não autoriza aumento no preço do etanol.

Alguns postos de Campo Grande já praticam novo preço. O litro da gasolina passou de R$ 2,80 para R$ 2,95, enquanto o do diesel subiu R$ 2,29 para R$ 2,39. O reajuste deve ficar em 4% para a gasolina e 3,5% para o diesel, índices abaixo do autorizado pela Petrobras. O preço da gasolina pode chegar a R$ 2,98, enquanto o diesel deverá ser vendido a R$ 2,40.

Em nota, a Petrobras informou que “Esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo”.

Conforme o anuncio da estatal, os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico) e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).