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Cotidiano

Vendedores registram queda de 40% nas vendas após passarela desmoronar no Lago do Amor

Além da redução no fluxo de pessoas, a insegurança gerada pelo desabamento também afasta os clientes habituais
Osvaldo Sato, Layane Costa -
(Foto: Madu Livramento, Midiamax)

O recente desmoronamento da calçada lateral ao Lago do Amor, na Avenida Filinto Muller, trouxe impactos significativos para os vendedores ambulantes da região. O incidente, que ocorreu após um temporal no dia 19, afetou diretamente a movimentação de pedestres e, consequentemente, as vendas dos comerciantes locais.

Antônio Santo, 74 anos, que há três anos vende água de coco e água mineral no local, relatou uma redução expressiva em seu faturamento. Segundo ele, a interdição parcial da via tem sido um fator determinante na queda das vendas, que chegou a cerca de 40%.

“Caiu bastante, talvez uns 30% a 40% de queda. A movimentação diminuiu bastante porque eles interditaram do outro lado e ficou só uma pista. De lá para cá é contramão e dá aquele transtorno algumas vezes. As vendas eram melhores durante o final de semana. Já senti queda nas vendas no último final de semana. Agora o estrago foi maior. Espero que volte logo para normalizar, porque está muito anormal agora, muito devagar”, afirmou o vendedor.

Insegurança na região

Além da redução no fluxo de pessoas, a insegurança gerada pelo desabamento também afasta os clientes habituais. No local, observa-se um número reduzido de pedestres, enquanto trabalhadores da Prefeitura já iniciam os reparos na área afetada.

A moradora do Guanandi 2, Lourenca Vargas, de 69 anos, relata sentir receio de passar pelo local. “Eu venho para o , preciso passar por aqui é perigoso. Muito arriscado, tanta coisa que está acontecendo. É uma situação péssima, principalmente para gente que tem que passar por aqui. É horrível!”, disse.

Atualmente, uma das pistas permanece interditada, prejudicando o fluxo de veículos e a movimentação de clientes na região. Equipes da (Secretaria Municipal de e Serviços Públicos) seguem na região realizando serviços de manutenção e reforma.

Início das obras (Foto: Helder Carvalho/Jornal Midiamax)

Reforma de R$ 3,8 milhões não resiste

A calçada e parte da via da Avenida Filinto Muller, recentemente reformadas ao custo de R$ 3,8 milhões, voltaram a ceder após o temporal. O problema não é novo: em janeiro de 2023, um desabamento semelhante ocorreu na mesma área, exigindo reparos emergenciais que duraram cerca de seis meses. No entanto, apenas 30 dias após a conclusão da obra, os primeiros sinais de deterioração já eram visíveis.

Na semana passada, equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e a prefeita Adriane Lopes estiveram no local para avaliar a situação.

A reportagem do Jornal Midiamax contactou a Prefeitura para questionar sobre quais os procedimentos seriam tomados para reforma da área. Em resposta, a Prefeitura respondeu faria uma vistoria para verificar o que provocou o desmoronamento e as ações que precisam ser feitas para a solução do problema.

(Foto: Madu Livramento, Midiamax)

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