Mato Grosso do Sul tem 99 vagas destinadas para o alistamento militar feminino. As lotações para 2026 serão para o CMCG (Colégio Militar de Campo Grande); com 27 vagas, B Adm Ap/CMO (Base de Administração e Apoio do Comando Militar do Oeste), com 60 vagas, e HMilACG (Hospital Militar de Área de Campo Grande), com 12 vagas.
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O chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, general Richard Fernandez Nunes – que esteve no CMO (Comando Militar do Oeste) em Campo Grande, nesta terça-feira (22) – explicou que o preenchimento da incorporação por mulheres será gradual.
Em 2026, são reservadas 1.010 oportunidades, que devem ser disputadas por 30 mil alistadas. O número corresponde a 1,8% do quadro. A meta é chegar ao preenchimento de 20% em 2035, com 11,2 mil vagas ocupadas por agentes femininas. Anualmente, o Exército Brasileiro incorpora 56 mil conscritos.
“Temos 30 mil mulheres alistadas para concorrer a 1,5 mil vagas nas Forças Armadas, sendo 1.010 no Exército […] Temos projeto piloto ano que vem para contemplar estabelecimentos de ensino, organizações militares de saúde, bases administrativas e bases administrativas e de apoio”, apontou.
No caso de Mato Grosso do Sul, o Comandante Militar do Oeste, General de Exército, Luiz Fernando Estorilho Baganha, explicou que são 478 mulheres inscritas. Elas devem passar por um processo seletivo para a seleção das 99 vagas. As inscrições para o alistamento vão até 30 de junho na página do Exército Brasileiro.
“As vagas são somente para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso ainda não terá o serviço militar feminino. Nós temos unidades mais apropriadas, com um estágio de preparação para receber o contingente feminino já no estágio um pouquinho mais avançado, por isso estamos começando por aqui”, explicou.
CMO

A cerimônia em Campo Grande apresentou um balanço das operações realizadas pelo CMO, que abrange 14,8% do território nacional, mas abriga apenas 3,02% da população nacional. “Então, há um vazio demográfico e precisamos estar presentes”, afirmou o general Baganha.
São 2.523 km de fronteira seca que abrangem Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O efetivo do CMO é composto por 14.466 militares. De acordo com dados da instituição, as despesas do CMO em 2024 chegaram a R$ 3 bilhões.
Entre as ações realizadas pelo Exército Brasileiro em Mato Grosso do Sul está a Operação Ágata Fronteira Oeste II, que visa combater o tráfico de drogas na região de fronteira. Em sete meses de operação, foram contabilizados R$ 162 milhões de prejuízo ao narcotráfico.
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que há uma relação “permanente” com o Exército Brasileiro em algumas ações, como o combate aos incêndios florestais.
“A Operação Ágata é uma ação específica, grande, mas uma série de ações de informação, troca de conhecimento, ações específicas do Exército, quando assim demandada, são permanentes, como no combate a incêndio, por exemplo, que nós já estamos programados para 2025, do ponto de vista das Forças de Segurança Estaduais e conversando com a União e o próprio Exército Brasileiro, para caso precise, estarmos presentes novamente nessa coordenação”, afirmou.
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