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Política

Em Campo Grande, chefe do estado-maior reafirma Exército como instituição estável

General do Exército, Richard Fernandez Nunes questionou “bolhas sociais” e uso das redes
Dândara Genelhú, Thalya Godoy -
general exército
General deu coletiva de imprensa em Campo Grande, no CMO. (Henrique Arakaki, Midiamax)

O chefe do Estado-Maior, general Richard Fernandez Nunes, reafirmou o como uma instituição de comportamento estável. Em nesta terça-feira (22), o general fez discurso sobre o uso das redes de comunicação e bolhas sociais na sociedade.

Em coletiva no CMO (Comando Militar do Oeste), o chefe do Estado-Maior disse que “as pessoas disparam conteúdos e mensagens, sem análises ”. Assim, fez comparação com práticas dentro da instituição.

“Eu comparo isso ao Exército com a gatilhada, é um disparo precipitado do armamento. Não entra em posição, não faz a mira direito e dispara. É a famosa gatilhada. Não vai acertar o alvo de jeito nenhum”.

Contudo, disse que a “gatilhada no digital ela leva pessoas ao suicídio, leva pessoas ao cancelamento, instituições para situações muito vulneráveis”. O general considera a realidade citada como um “mundo da superficialidade”.

Além disso, questionou as bolhas sociais. “Hoje as pessoas estão vivendo em bolhas e não aceitam que outra bolha tenha um pensamento diferente. Isso vai à como um desastre, atrapalha a democracia como a convivência das pessoas”, pontuou.

general
General em Campo Grande, no CMO. (Henrique Arakaki, Midiamax)

Fatores no Exército

Então, afirmou que “para uma instituição com o Exército, é terrível. É por isso que a gente percebe nitidamente que muitas críticas que são feitas à instituição fazem parte dessas coisas radicais, que não se conformam com instituições de comportamento estável”.

Neste sentido, explicou que “se o Exército entrasse neste tipo de assunto, estaria sendo leviano e irresponsável”. Por isso, destacou a caminhada pela comunicação estratégica.

Nunes reforçou que não possuem mandatos para explicar determinadas situações e comentar assuntos diversos. “Não temos mandato para isso, é muito difícil conduzir instituições de Estado neste ambiente conturbado”, lamentou.

Por fim, explicou que a “visão é de comunicação estratégica robusta, sistemática e integrada. Isso ao nosso entendimento vai muito além da comunicação social que vínhamos praticando ao longo do tempo”, finalizou.

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