Manifestantes bolsonaristas foram às ruas de Campo Grande na manhã deste domingo (3) e, como de costume, vendedores ambulantes aproveitam para vender camisetas da seleção brasileira, bonés e bandeiras. Desta vez, há uma novidade entre os produtos oferecidos no protesto: bandeiras do Estados Unidos.
O presidente Donald Trump usou o processo contra Jair Bolsonaro para justificar tarifas de 50% aos produtos brasileiros. A manifestação de hoje, com slogan “Reaja Brasil”, acontece após Jair Bolsonaro (PL) ser alvo de operação da Polícia Federal por ordem da suprema corte. As pautas do ato incluem anistia a Bolsonaro e aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Um dos vendedores é Rummenigge Batista, de 38 anos, que trabalha com isso desde 2010. Ele explica que vende bandeiras do Brasil em atos bolsonaristas desde 2017, mas desde semana passada também surgiu a demanda pelo símbolo estadunidense. “Antes eu não tinha, agora está vendendo superbem. Eu trouxe 100 e já vendi 80″.

As bandeiras nacionais custam de R$ 50 a R$ 150, dependendo do tamanho. A mais barata mede 1×1 m e a outra, 2×3 m. Já a dos Estados Unidos é vendida em tamanho único, por R$ 100. Além de trabalhar, Rummenigge também participa como manifestante, junto à esposa, cunhada e enteada. “É uma causa importante para mim, com certeza”.
Manifestação bolsonarista
Além de anistia, os manifestantes se posicionam contra o STF (Supremo Tribunal Federal). A partir das 9h, o grupo se reuniu na Praça do Rádio Clube, na Avenida Afonso Pena, e saiu em carreata pelo Centro da Capital, por volta de 10h45. Manifestantes a pé permaneceram no local da concentração.
O ato conta com a presença de políticos do PL (Partido Liberal), como o deputado federal Rodolfo Nogueira, os deputados estaduais Coronel David e João Henrique Catan, os vereadores de Campo Grande Ana Portela e Rafael Tavares, além de Coronel Portela, presidente estadual do partido.
A manifestação, com slogan “Reaja Brasil”, acontece após Jair Bolsonaro (PL) ser alvo de operação da Polícia Federal, em 18 de julho, por ordem da suprema corte. O ex-presidente passou a usar tornozeleira eletrônica e a cumprir medidas cautelares como toque de recolher e proibição de uso das redes sociais. O ministro Alexandre de Moraes atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) devido à “concreta possibilidade de fuga” de Bolsonaro.

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