Quem trabalha nas redondezas do Trevo Imbirussu, em Campo Grande, já perdeu as esperanças de ver a praça revitalizada. Sem manutenção há anos, o espaço se tornou reduto de usuários de drogas e hoje é cenário de grande acúmulo de lixo e insegurança.
Localizada no bairro Guanandi, a praça do Trevo Imbirussu é historicamente conhecida por abrigar taxistas e ser ponto de parada de ônibus intermunicipais, principalmente de quem chega ou vai para a região sul do Estado.
Mas até o ponto de táxi está prestes a sumir. O telefone e energia já foram desligados, devido aos recorrentes furtos de fios, o que resta são taxistas estacionados ao redor da praça. “Já disseram que vão levar esse ponto inteiro, vender, qualquer dia isso vai acontecer mesmo”, diz a taxista Elineida Marçal, que há anos trabalha e reclama da situação da praça.
A taxista resiste no ponto da praça, em meio à sujeira e insegurança e acumula reclamações sobre a situação. “Já cansei de reclamar, de pedir manutenção, limpeza, segurança, mas nada acontece. A sensação é mesmo de abandono”, afirma.




Problema que se espalha
O entorno da praça do Trevo Imbirussu é cheio de comércios, que amargam a situação da vizinhança. Por ser ‘abrigo’ de usuários de drogas, a insegurança domina o sentimento de quem precisa trabalhar na região. Para isso, eles se unem em reclamações e tentativas de melhora.
Quem trabalha por lá afirma que o problema tem piorado. Antes a praça só estava abandonada, mas ao ser ‘abrigo’ para usuários de droga, se tornou um lixão a céu aberto. É só passar por perto e ver muitas garradas jogadas e todo o tipo de lixo.
Proprietário de um estabelecimento nas redondezas, afirma que aciona a polícia todos os dias. “Todo dia tem usuário de droga aqui, incomodando os clientes e todo dia eu chamo a polícia, mas não tem solução definitiva e os problemas seguem aumentando”, conta.
O trabalhador ainda afirma que a praça serve como ponto de apoio para pessoas que usam drogas e álcool. “Eles se concentram ali na praça, bebem, fumam, furtam as coisas e se a gente questiona, ainda falam que pode chamar a polícia, porque nunca resolve”, explica.
A prefeitura de Campo Grande foi acionada sobre a situação e se há previsão de limpeza. O espaço segue aberto ao posicionamento.
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