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Cotidiano

Mãe de aluna autista espancada em ônibus pede indenização de R$ 30 mil ao Consórcio Guaicurus

Defesa da adolescente alega que motorista 'não fez nada'
Gabriel Maymone -
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Agressões ocorreram no interior de ônibus do Consórcio Guaicurus (Reprodução)

A mãe de uma adolescente de 14 anos que foi espancada dentro de um ônibus em Campo Grande pede indenização de R$ 30 mil ao Consórcio Guaicurus.

Conforme os autos, a estudante possui diagnóstico de autismo, TDAH, transtornos neuromotores, convulsões e outros agravantes. Assim, a defesa da menina aponta que em 22 de abril de 2024, ela foi espancada dentro do transporte coletivo por outras colegas de escola que possuem histórico de bullying com a vítima.

Para pedir a indenização, a defesa aponta que o motorista teria sido acionado por outros passageiros a intervir, mas não o fez. “Mesmo clamando desesperadamente pela intervenção da motorista para abrir a porta do ônibus e permitir sua fuga, a requerente foi deixadad à mercê da violência”.

Ainda conforme o processo, a menina só conseguiu escapar das agressões depois de pular a catraca do ônibus.

Na ação, a defesa do Consórcio chega a alegar que as agressões não teriam ocorrido dentro de um de seus veículos, apesar da defesa da vítima ter anexado vídeo das agressões.

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Por fim, a defesa das empresas de ônibus pontua que não tem responsabilidade por atitudes de terceiros e que não há relação entre qualquer atitude do motorista com as agressões.

A família da adolescente também pede a condenação do Estado, já que alega que a escola estadual que a menina estuda também foi omissa diante do histórico de violência sofrido pela jovem, o que teria contribuído para culminar no episódio.

No processo, o Estado declarou que realizou todo o trabalho psicológico com as turmas e que a vítima chegou a ser trocada de sala. Ainda, que não houve registro de agressões dentro da escola e que, após o episódio do espancamento, ambas as estudantes foram advertidas, já que a vítima também teria revidado as agressões.

O caso tramita na 3ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos e aguarda decisão.

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