O Governo Federal continua confiante na retomada das obras da UFN3, Unidade de Fertilizantes Nitrogenados, em Três Lagoas, apesar de não haver uma data exata para isso. O atual período de licitação, que já decorre há uns meses, pode continuar até o primeiro trimestre de 2026.
A decisão de concluir as obras, paralisadas há 6 anos, foi anunciada em outubro do ano passado. Apesar de 80% da estrutura estar concluída, a previsão é de custo estimado de conclusão de US$ 800 milhões.
Ministra de Planejamento e Orçamento e ex-prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet admite que o processo de licitação é longo e incerto sobre o fim, mas que a expectativa é de retomar as obras até março de 2026.
“Houve um pedido das empresas, que são vários lotes, um prazo maior para apresentar propostas na licitação, diante da instabilidade mundial. A previsão é de finalizar as propostas em agosto, mas isso pode ocorrer até março”, afirma a ex-senadora por Mato Grosso do Sul.
Em nota, a Petrobras afirma que a entrada em operação da unidade de fertilizantes está prevista para 2028.
Obras mexeram com a região
Em novembro de 2014, Três Lagoas vivia tempos sombrios, com a paralisação das obras da UFN3 e dívida de R$ 36 milhões, na época, com empresários locais. Dez anos depois, a Petrobras anuncia a retomada das obras paradas com 80% da indústria pronta e anima empresários novamente.
Os últimos 10 anos foram de desafios para a população de Três Lagoas; apesar dos investimentos privados e da consolidação da cadeia da celulose, muitos amargaram dívidas milionárias deixadas pela fábrica de fertilizantes. Atualizados, os valores chegariam em torno de R$ 150 milhões em 2024.
Apesar do passado, a notícia da retomada das obras e dos investimentos estimados em R$ 3,5 bilhões é vista com bons olhos pelos empresários de Três Lagoas. “De modo geral, a notícia é muito boa. Até hoje, essa é a notícia mais sólida que tivemos e estamos confiantes na retomada”, afirma o presidente da Aliança de Entidades de Três Lagoas, Fernando Jurado.
O projeto da UFN3 prevê a produção anual de cerca de 1,2 milhão de toneladas de ureia e 70 mil de toneladas de amônia. Conforme a Petrobras, os contratos de retomada da obra ainda serão assinados, e o início de operação está previsto para 2028.
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