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Cotidiano

Investigado por baderna, bar chique de Campo Grande está sem certificado dos bombeiros

Corpo de Bombeiros notificou estabelecimento a fazer adequações até o dia 13 de fevereiro
Gabriel Maymone -
Vizinhos flagraram uso indevido da calçada e brigas constantes entre frequentadores do local. (Reprodução)

O informou, oficialmente, que o Bada Bar, localizado no dos Estados, em , não possui certificado de vistoria contra incêndios e pânico válido. O estabelecimento é alvo de Inquérito Civil do MPMS (Ministério Público de MS) para investigar denúncia de baderna no local.

Conforme documento assinado pelo subcomandante-Geral, que está respondendo pelo Comando -Geral do bombeiros, Coronel Adriano Noleto Rampazo, o último certificado venceu em 13 de abril de 2023. Assim, foi realizada vistoria no dia 9 de janeiro no bar, ocasião em que foi emitida notificação para que o estabelecimento regularizasse a situação.

Após a vistoria, o estabelecimento pediu prazo maior para regularizar a situação. Então, os bombeiros atenderam ao pedido e deu prazo até dia 13 de fevereiro para o bar atender às exigências para o certificado.

No pedido de dilação do prazo, a engenheira civil, responsável técnica do Bada Bar, informou que a empresa estava devidamente certificada. No entanto, havia realizado obra recente, já que o estabelecimento adquiriu um imóvel ao lado para utilizá-lo como depósito.

Ofício do comandante dos bombeiros ao MPMS confirmando que bar está sem certificado válido (Reprodução)

Dessa forma, afirmou que “será necessário refazer os procedimentos de certificação”.

Conforme a notificação de vistoria dos bombeiros, são três documentos exigidos: processo de segurança contra incêndio e pânico, assim como substituição e atualização do mesmo processo.

À reportagem do Jornal Midiamax, um dos sócios do bar, Arthur Bessa de Andrade, disse que os bombeiros estariam equivocados e enviou um certificado de vistoria com validade em 6 de dezembro de 2025. No entanto, o documento foi emitido no dia 6 de dezembro de 2024, data anterior à vistoria dos bombeiros.

Questionado sobre a notificação da corporação, o proprietário não respondeu. O espaço segue aberto para posicionamento e esclarecimentos sobre a situação.

À esquerda, notificação dos bombeiros ao lado de pedido do bar para aumentar prazo para atender exigências (Reprodução)

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Som alto, brigas e infrações de trânsito

Consta nos autos que tudo começou com denúncia de um vizinho, em junho de 2024, que apontou situações como som alto, infrações de trânsito e até brigas entre os frequentadores do bar.

Diante disso, o promotor de Justiça responsável pelo caso, Luiz Antônio Freitas de Almeida, oficiou que a PMA (Polícia Militar Ambiental) realizasse vistoria no local. Laudo sobre possível vistoria ainda não foi anexado nos autos.

Ainda, o promotor aguarda resposta da Semadur e PM sobre as certificações de funcionamento, inclusive para operar em horário noturno.

Sobre o inquérito, o estabelecimento enviou nota: “Esclarece-se que o Bada Bar não foi notificado, por qualquer meio, acerca da instauração de suposto Inquérito Civil junto ao Ministério Público, e que o estabelecimento apresentará manifestação em eventual procedimento investigativo oportunamente, assim que devidamente notificado para tanto.

Ainda, convém salientar que o estabelecimento em questão sempre apresentou todos os documentos e alvarás necessários ao seu funcionamento nas ocasiões em que foi fiscalizado por quaisquer órgãos públicos, tendo sido comprovado, em tais oportunidades, que o Bada Bar opera em consonância com as normas regulamentares”.

Reportagens do Jornal Midiamax mostram que vizinhos relatam perturbação devido ao som alto e a Semadur (Secretaria municipal de Meio Ambiente) já encontrou irregularidades locais.

Em nota, a empresa assume “pequenas irregularidades” que já teriam sido solucionadas e que possui todos os alvarás necessários para seu funcionamento. Além disso, afirma que laudo pericial comprova que o volume do som mecânico é adequado aos níveis exigidos em normas.

O Bada Bar ainda minimiza as denúncias de irregularidades no trânsito, ao considerar que a região nobre da cidade tem grande movimento de clientes no período noturno. Por fim, diz que reclamações realizadas por moradores de condomínio vizinho são isoladas e não refletem opinião unânime, já que “parcela significativa dos mesmos frequenta o bar”.

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