Campo Grande completou neste domingo (23) três anos sem cobrança para estacionar nas ruas do centro. Desde então, a Prefeitura realiza estudos técnicos para retomar o uso de parquímetro, enquanto consumidores e lojistas reclamam da dificuldade de estacionar no centro da cidade.
Apesar da previsão do Executivo municipal, de concluir os estudos no primeiro trimestre do ano, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) afirmou ao Jornal Midiamax que os estudos técnicos para a concessão do estacionamento rotativo continuam em fase de conclusão.
Assim, somente quando o documento for concluído é que terá início o processo de licitação, que definirá a empresa responsável pela implantação e operação do sistema. A Prefeitura quer, assim, organizar o uso das vagas e melhorar a mobilidade urbana.
Preço deve subir
Quando a FlexPark – nome fantasia da empresa Metro Park Administração LTDA – deixou a concessão, o preço para estacionar no centro de Campo Grande era de R$ 2,50 a hora. Contudo, na nova concessão, o valor deve subir. A previsão é de que fique 60% mais caro, já que projeto aprovado prevê R$ 4,40 por hora para cada veículo estacionado.
Em abril de 2024, a Prefeitura sancionou o projeto que prevê que a prestação dos serviços terá o prazo de até 12 anos a contar da assinatura do contrato.
Segundo o texto publicado no Diogrande, é admitida a prorrogação do prazo da concessão, mediante autorização da Câmara Municipal. Também houve a inclusão de número de vagas que serão instaladas: 6.200.
O valor da outorga e remuneração poderá ser aplicado na subvenção econômica ao sistema municipal de transporte público coletivo.
Impossível estacionar
Desde o fim da concessão, estacionar no centro da cidade tornou-se um desafio aos consumidores. Além disso, desrespeito às normas de trânsito também virou rotina entre os motoristas.
Assim, consumidores precisam recorrer aos estacionamentos privativos, cujo preço da hora cheia pode chegar a R$ 12.
Apesar das placas indicarem o contrário, o estacionamento rotativo pago deixou de ser cobrado em 23 de março de 2022. Mesmo com o fim do contrato, a empresa FlexPark atrasou os repasses ao município, resultando em um impasse que se arrasta há anos, causando prejuízos ao centro da cidade.
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