Após rápida despedida da jornalista Vanessa Ricarte, 42, na noite de quinta-feira (14), em Campo Grande, o corpo foi transladado para Três Lagoas – distante 326 km da Capital. O sepultamento acontece a partir das 13h no município.
Segundo informações do jornalista Ricardo Ojeda, o corpo de Vanessa chegou a Três Lagoas na madrugada e está sendo velado desde as 7h, na capela da Funerária Duílio.
A cerimônia de sepultamento acontecerá no Cemitério Municipal a partir das 13h, com a presença de familiares e amigos.
Feminicídio de Vanessa
A jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, servidora pública que trabalhava no MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul), morreu na Santa Casa de Campo Grande na noite desta quarta-feira (12), vítima de feminicídio.
Ela foi esfaqueada em casa, no bairro São Francisco, pelo companheiro, o músico Caio Nascimento, preso em flagrante logo após o crime. Vanessa foi esfaqueada três vezes na região do tórax e depois levada em estado gravíssimo à Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos.
Na madrugada de quarta-feira (12), Vanessa chegou a ir até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), acompanhada de um amigo, para registrar um boletim de ocorrência por agressão contra Caio.

No período da tarde, ela foi até sua casa, acompanhada do mesmo amigo, para pegar seus pertences. Chegando à residência, ela foi esfaqueada no peito por Caio.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, realizou os atendimentos e a encaminhou para a Santa Casa, onde faleceu na noite desta quarta. A Polícia Militar foi acionada e prendeu Caio em flagrante na residência.
11 registros de violência doméstica e ex-espancada
Caio do Nascimento Pereira, feminicida no caso da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, morta a facadas em sua casa nesta quarta-feira (12), em Campo Grande, acumulava 11 registros por violência doméstica. Ele foi preso e levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Vanessa é a primeira vítima de feminicídio em Campo Grande, e a segunda no Estado em 2025.
Os boletins de ocorrência de violência doméstica começaram a ser registrados em 2020. Em um dos casos, uma ex-namorada foi parar na Santa Casa depois de ser agredida pelo músico. A ex-namorada agredida teve queimaduras no rosto e braços, do que parecia ser fricção no asfalto.
Outra ex-companheira de Caio registrou vários boletins de ocorrência contra ele. Em um deles, de 2024, a vítima disse que conviveu maritalmente com Caio por 1 ano, e que sofria violência psicológica. A mulher havia solicitado medidas protetivas contra o músico.
Em 2023, ele teve outro registro na Deam por violência psicológica contra mulher. Em fevereiro de 2023, a ex-mulher de Caio procurou a Deam depois de ser sistematicamente perseguida por ele. Na época, ele contou na delegacia que conviveu com o autor por aproximadamente 11 anos, sendo que terminaram o relacionamento há cerca de 2 anos e meio.
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