O jornalista e cineasta Cândido Alberto da Fonseca será velado na manhã desta quinta-feira (24), no Teatro do Centro Cultural José Octávio Guizzo, em Campo Grande. O velório está previsto para começar às 11h30 (horário de MS), com entrada aberta a familiares, amigos e admiradores que queiram prestar a última homenagem ao artista.
Cândido faleceu na quarta-feira (23), aos 71 anos, em decorrência de complicações causadas por uma infecção após procedimento cirúrgico.
Sobrinha do cineasta, Mariana da Fonseca destaca o legado deixado pelo tio e agradece pelas homenagens e demonstrações de carinho recebidas neste momento de dor.
“Mesmo sabendo que a nossa vida aqui é passageira, e que nós, como católicos, acreditamos na vida eterna, esse momento é triste demais. Não tem como não sentir dor quando alguém que amamos vai embora. Nossa família é muito unida, rezamos e pedimos muito a Deus pela recuperação do meu tio. Infelizmente, não aconteceu como a gente queria, mas sim como Deus quis.”
O velório está previsto para às 11h30 (horário de MS), no teatro Aracy Balabanian, no Centro Cultural José Octávio Guizzo, localizado na Rua 26 de Agosto, nº 453, no Centro da Capital.
“Convidamos familiares e amigos a prestar sua última homenagem a Cândido Alberto da Fonseca”, informou a família.

Legado cultural
Nascido no Rio de Janeiro (RJ), mas radicado em Campo Grande, Cândido tornou-se uma das maiores referências em políticas culturais no Estado. Reconhecido pela atuação na documentação de manifestações culturais e pelo pioneirismo no cinema sul-mato-grossense.

Entre suas principais contribuições está o documentário “Conceição dos Bugres”, produzido e dirigido por ele em 1980, considerado uma relíquia da memória cultural de Mato Grosso do Sul. Sua obra audiovisual consolidou seu papel na preservação da cultura popular e tradicional.
“Cândido foi cineasta de formação, muito importante no contexto da cultura de Mato Grosso do Sul. Pioneiro nessa arte, ocupou um lugar que não é fácil. A importância dele ultrapassou o cinema — sendo reconhecida na música, no âmbito da memória. E também foi um grande articulador por políticas públicas culturais”, afirma a cineasta Marinete Pinheiro, ex-diretora do MIS (Museu da Imagem e do Som).
Além disso, Cândido atuou como teatrólogo, roteirista e gestor público. Comandou a FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) na década de 1980 e teve atuação ativa nos conselhos municipal e estadual de cultura.
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