A Aldeia Te’yikue, em Caarapó, cidade a 280 km de Campo Grande, passa a ter um grupo de atuação para o enfrentamento e combate à violência doméstica. A proposta reúne lideranças órgãos públicos e foi idealizada pela Promotora de Justiça Fernanda Rottili Dias, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Caarapó.
A reunião contou com a participação dos Juízes de Direito da 1ª e 2ª Varas da comarca de Caarapó, Ives West Behrens e Eduardo Augusto Alves; da Defensora Pública Karina Figueiredo de Freitas; e do Delegado de Polícia Civil Ciro Carlos Jales Carvalho.
“Serão realizadas as escutas das mulheres indígenas e expediremos ofício à Sesai, solicitando informações sobre a quantidade de mulheres adultas, adolescentes e crianças, que possuem filho recém-nascido”, explica a Promotora de Justiça.
A Coordenadora do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Indígena, Luciene Vieira Cavalhieri, ressaltou que “a violência doméstica não é cultural, é criminal, juntos vamos promover o combate contra a violência doméstica à mulher, ato de amor a nossa comunidade”.
O Coordenador da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Caarapó, Adão Candado, destacou a importância do projeto. “Vejo com muito otimismo esse trabalho todo, esse conjunto de forças reunidas para atacar um problema único e fortalecer as mulheres na aldeia indígena”.
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