Acadêmicos do curso de Odontologia da Uniderp – em Campo Grande – fizeram abaixo assinado pedindo melhorias na infraestrutura do Complexo Policlínico Odontológico, que oferece atendimento a pessoas de baixa renda. As consultas são realizadas por alunos com o acompanhamento de professores.
O abaixo assinado foi feito na terça-feira (11). Até as 17 horas desta quarta-feira (12), 250 pessoas assinaram o documento. Entre as reclamações, os estudantes citam equipamentos sem manutenção, cadeiras e equipamentos de raios-x quebrados.
A situação coloca em questionamento o valor pago pela mensalidade. O curso de odontologia é um dos mais caros da universidade. Segundo as informações, o valor inicial ultrapassa R$ 4 mil. “A mensalidade inicial gira em torno de R$ 4.500. É um curso muito caro e com muitos gastos de materiais. Não poderia estar assim”, destaca um acadêmico.
Em imagens gravadas pelos estudantes na manhã desta quarta-feira, é possível ver a área de atendimento clínico alagada. Mesmo diante da situação, os atendimentos foram mantidos e havia pacientes no local.
Segundo os estudantes, a situação é corriqueira. Além dos alagamentos nas áreas de atendimento e dentro dos armários, onde os acadêmicos guardam os materiais, os alunos denunciaram outros problemas de infraestrutura.
“Questionamos há um bom tempo sobre a infraestrutura que eles oferecem. Tem casos de alunos que perderam muitos materiais porque caiu água e encharcou o armário”, relata um dos estudantes.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Uniderp, por meio da assessoria de imprensa, para saber o posicionamento sobre as denúncias envolvendo a infraestrutura do Complexo Policlínico Odontológico. m nota, a instituição informou que o vazamento ocorreu devido ao rompimento de uma válvula de compressão, e que a equipe de manutenção da unidade realizou a troca do equipamento danificado, assim como o escoamento da água e limpeza do local.
“A Uniderp esclarece que nenhum equipamento da policlínica foi danificado. A instituição está em contato com os alunos do curso para entender se há registro de materiais com avarias para que o ressarcimento seja providenciado”, diz a nota.
