Um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de mata e moradores se esforçam para tentar conter as chamas na noite deste domingo (28), no bairro Parque do Lageado em Campo Grande. O cenário no local é de bastante preocupação entre os vizinhos.

Evellyn Fernandes, de 34 anos, presenciou o começo das chamas. Ela relatou ao Jornal Midiamax que o fogo começou por volta das 20 horas, quando uma pessoa ainda não identificada teria ateado fogo em um sofá. Nesse sentido, em razão do tempo seco e da grande quantidade de vegetação no local, o fogo se espalhou.

Ainda segundo Evellyn, todos os vizinhos já acionaram o Corpo de Bombeiros mas até o momento, nenhuma viatura chegou no local.

Nas imagens, é possível identificar os moradores utilizando galhos e folhas para tentar amenizar o fogo. Veja o vídeo:

Incêndios em Campo Grande

Nos últimos dias, ocorrências de incêndios têm se tornado comuns em todas as regiões. Na sexta-feira (26), um incêndio de grandes proporções atingiu a Aldeia Lagoa Bonita, na região norte de Campo Grande. A área é local de moradia para 280 famílias e seis famílias vão ficar sem poder voltar para suas casas, por tempo indeterminado. Segundo os bombeiros, a população ficou entre dois focos de fogo e 7 mil litros de água foram utilizados no combate às chamas.

Ainda nesta semana, 50 hectares de um terreno no Jardim Cerejeiras foram destruídos pelo fogo, 10 hectares de uma área particular nos altos da Avenida Afonso Pena também foram devastados e um lixão foi atingido no Jardim Ilhéus. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, de janeiro a julho deste ano Campo Grande somou 614 registros de incêndios. Somente neste mês, foram 105 ocorrências, com chances de superar junho, que teve 118 casos e destaque para o maior pico do ano.

Tempo seco deixa MS na linha de perigo de incêndios

Os 79 municípios de Mato Grosso do Sul seguem sob alerta de baixa umidade do ar emitidos pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Com o ‘combo’ de altas temperaturas, o clima no Estado está propício para o avanço de incêndios urbanos e florestais. 

“Umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%. Risco de incêndios florestais e à saúde. Ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz”, alerta o Instituto.