Os 79 municípios de Mato Grosso do Sul seguem sob dois alertas de baixa umidade do ar emitidos pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Com o ‘combo’ de altas temperaturas, o clima no Estado está propício para o avanço de incêndios urbanos e florestais. 

Segundo o Inmet, um dos avisos meteorológicos representa grau de perigo e tem validade até as 17h. O segundo está classificado com grau de perigo potencial e termina às 19h. 

“Umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%. Risco de incêndios florestais e à saúde. Ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz”, alerta o Instituto. 

Nos últimos dias, ocorrências de incêndios têm se tornado comuns em todas as regiões. Nesta semana, 50 hectares de um terreno no Jardim Cerejeiras foram destruídos pelo fogo, 10 hectares de uma área particular nos altos da Avenida Afonso Pena também foram devastados e um lixão foi atingido no Jardim Ilhéus. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, de janeiro a julho deste ano Campo Grande somou 614 registros de incêndios. Somente neste mês, foram 105 ocorrências, com chances de superar junho, que teve 118 casos e destaque para o maior pico do ano.

No Pantanal, a situação também se repete por causa das condições climáticas no Estado. Informativo do Monitoramento de Incêndios Florestais em Mato Grosso do Sul, indica que, neste ano, houve um aumento de 2.397,8% no bioma do Pantanal em relação ao ano de 2023. A área queimada é de quase 607 mil hectares. Os dados atualizados foram divulgados nesta quinta-feira (25).

Cuide-se

Vale lembrar que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), índices abaixo de 60% são prejudiciais à saúde, causando ressecamento da pele, dor de cabeça e desidratação. A condição também é de risco aos incêndios florestais.

Portanto, a recomendação é ingerir bastante água, evitar exposição ao sol e reduzir o desgaste físico.