A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) investiga a vacinação com uma dose da Influenza trivalente em uma bebê de quatro meses, na USF (Unidade de Saúde) Dr. Olimpio Cavalheiro, na Cohab Universitária II. O Ministério da Saúde determina que a dose é liberada apenas a partir dos seis meses. A família ressalta negligência no atendimento da técnica de enfermagem.

Segundo o avô, Claudio dos Santos Filho, a filha foi até a unidade, na terça-feira (9), para atualizar a caderneta de vacinação da recém-nascida. Das quatro doses necessárias, uma estava em falta, a VIP, indicada para o esquema de vacina contra a poliomielite.

Contudo, a técnica de enfermagem teria se confundido e aplicado a dose da Influenza trivalente. Porém, a dose está fora do recomendado para a faixa etária da paciente. Entretanto, orientou a família a ir para outra unidade de saúde em busca da vacina VIP.

“No posto de saúde que mandaram ela ir depois, a profissional disse que não poderia mais aplicar outra dose porque as quatro já estavam aplicadas. Acontece que a técnica de enfermagem não registrou a dose errada na carteirinha de vacinação”.

A família teria retornado ao posto de saúde pedindo esclarecimento da profissional diante do erro. Eles alegam que a servidora se negou a registrar a aplicação da vacina. Sendo assim, acionaram a Polícia Militar para um registro formal da aplicação da dose errada.

Criança ficou com febre

Claudio diz que a bebê não dormiu no dia que foi atendida e registrou febre durante a noite e madrugada do dia seguinte. Portanto, a família anotou e está monitorando o estado de saúde.

“Ela é técnica de enfermagem, ela sabe que não pode aplicar em bebê com menos de 6 meses. Eles (bebês) estão em estágio de criar imunidade, criar anticorpos, então, não pode aplicar qualquer dose. Lá no posto da Cohab, há algum tempo, tem esse mau atendimento. Errar é humano, mas ficamos mais de uma hora lá. Ela olhou umas 10 vezes as vacinas que a bebê tinha que tomar. Estamos divulgando o caso para que não aconteça com outras crianças lá”.

O que diz a Sesau sobre a vacinação

Em nota, a Sesau informou que está apurando o caso e ressalta que em casos como este cumpre todos os protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde com a realização de notificação e monitoramento.

“A criança segue acompanhada pela unidade de saúde. A SESAU ainda esclarece que oferece constantemente capacitação para os todos os profissionais que compõem a rede municipal de saúde”.