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Cotidiano

Sem conseguir trabalho e benefício, tatuador que ficou cego vende móveis da casa para sobreviver

Leandro pede ajuda para custear alimentação e medicação após solicitação no INSS ser negada
Jennifer Ribeiro -
(Arquivo, Midiamax)

Há um ano e três meses, a vida do tatuador Leandro Coelho Marques se tornou uma “peleja sem fim”, como ele relata ao Jornal Midiamax. Ele perdeu a visão após a ex-namorada jogar ácido em seu rosto, em Campo Grande, e agora tenta algum benefício social ou emprego.

Sem conseguir trabalhar ou então solicitar benefício do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou Bolsa Família, o tatuador já vendeu quase todos os móveis e eletrodomésticos que tinha em casa na tentativa de conseguir dinheiro que custeie o básico, como medicação, alimentação e contas de água e energia.

“Estou sobrevivendo. Moro sozinho, faço tudo sozinho. Às vezes meu sobrinho vem aqui, me ajuda com algumas coisas, mas depois ele precisa ir embora. Está muito difícil, eu não tenho quase nada na minha casa mais. Já fiquei dias sem comer e às vezes faço apenas uma refeição por dia”, explica.

Benefícios negados

Leandro conta que, logo após deixar o hospital, acionou o INSS. No entanto, sua solicitação foi reprovada por alegarem que o caso dele “não se tratava de uma deficiência”.

Agora, após acionar o Instituto novamente, ele aguarda uma nova resposta. “Esta é a segunda vez que aciono o INSS e estou aguardando uma resposta, mas é difícil conseguir um retornou. Já tem mais de um ano que estou nessas condições e nada”, lamenta.

Há quase 30 dias Leandro foi informado de que um assistente social visitaria sua residência, mas até agora, ninguém apareceu.

“O que mais preciso agora é de alimento e medicação. Já não tenho mais nada para vender na casa. Estou passando por uma necessidade tremenda mesmo”, conta.

Pedido de ajuda

Sem resposta e sem saber quando conseguirá os benefícios necessários para viver, ele pede para que, quem puder, contribua com medicamentos ou mantimentos.

“Logo que tudo aconteceu, fiz uma vaquinha solidária para arrecadar o dinheiro que precisava para o procedimento do meu olho”, lembra.

“Na época eu precisava de R$ 30 mil e consegui o valor graças à contribuição de quem se solidarizou. Depois, até cheguei a fazer outra vaquinha para me reerguer financeiramente, mas como essa não teve muita divulgação, acabei não conseguindo a quantia”, afirma.

Como ajudar?

Se você pode ajudar o Leandro, entre em contato pelo número (67) 99195-0347.

Além de alimentação e produtos básicos de higiene, ele também precisa do colírio Dexametasona e lubrificante para os olhos.

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