Moradores no Núcleo Industrial, em Campo Grande, têm passado poucas e boas quando precisam usar o transporte coletivo. Num dos últimos pontos de ônibus da região, na Avenida Principal Um, usuários precisam esperar o ônibus no asfalto.
“O ponto não tem cobertura dos dois lados. É literalmente só um palitinho de madeira no meio”, reclama uma moradora, que utiliza o ponto com duas filhas. De acordo com ela, de dia é preciso enfrentar o sol quente e à noite a escuridão. Tanto o ponto da ida quanto o da volta são problemáticos.
“As árvores são grandes e tampam a iluminação; fica escuro. É uma avenida de asfalto, mas o ponto é no meio do mato. As pessoas que querem pegar de dia – que só dá pra pegar ônibus ali de dia -, tem que ficar no asfalto esperando no meio da rua o ônibus passar, porque não tem onde se abrigar. Não tem nem como sair do asfalto, da rua”, diz ao Jornal Midiamax.
![ônibus](https://cdn.midiamax.com.br/wp-content/uploads/2024/03/04172748/ponto_onibus_fala_povo-1024x576.jpg)
Além disso, quando está chovendo, o abrigo mais próximo fica a cerca de duas quadras do local. A segurança com as filhas também é um receio, já que o local é ermo e cercado de mato.
“O caseiro que cuida de uma fábrica que está fechada há muito tempo tirava o mato. Mas ele não dá mais conta de fazer a manutenção. Aí cresce muito mato em volta, na calçada, na frente”, conta.
A Prefeitura de Campo Grande foi acionada e questionada sobre a manutenção da região. O Executivo Municipal informou que a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) vai averiguar o local.
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