Uma moradora de Campo Grande, de 39 anos, teve uma infeliz surpresa, na noite desta segunda-feira (1º), ao levar o filho de 14 anos ao CRS (Centro Regional de Saúde) Dr. João Pereira Da Rosa, do Aero Rancho. Enquanto aguardavam atendimento, ela se deparou com um rato morto na porta do banheiro e sangue no chão da sala de medicação.

Ao Jornal Midiamax a moradora explicou que chegou à unidade de saúde por volta das 23h. O filho, que estava em crise alérgica, passou por uma triagem, não recebeu a classificação de risco, e ficou na recepção aguardando. Segundo a moradora, o atendimento levou cerca de 2h, porque o CRS estava lotado.

Banheiro da unidade de saúde. (Reprodução, Fala Povo)

Enquanto aguardava, ela foi até o banheiro e na porta, se deparou com um rato morto, bem no canto da parede. Ela procurou a recepção principal e avisou uma das funcionárias que informou que a limpeza seria feita em breve.

Depois, quando o filho foi encaminhado para a sala de medicação, próximo de uma das macas, ela encontrou um pouco de sangue de outro paciente caído no chão e no braço da cadeira.

“Me assustou de verdade as condições insalubres da unidade, fiquei realmente chocada. Janelas quebradas, sujidade, odor, um verdadeiro caos, uma vergonha, um absurdo”, desabafou ela.

“Onde estão as autoridades de fiscalização? Onde está a secretária municipal de saúde? Pra onde estão indo nossos impostos, que não são devolvidos pra nós nem no mínimo, que é a assistência primária de saúde?”, pontuou.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Campo Grande informou que o adolescente foi classificado e atendido no tempo protocolar. Já sobre as imagens observadas, assim que a equipe de limpeza que estava de plantão foi acionada, a situação foi resolvida.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pontuou ainda que a unidade passou por desratização e dedetização em fevereiro deste ano, sendo assim, acredita-se que o animal encontrado na porta do banheiro seja proveniente da rua e terrenos arredores do local. Já sobre as gotas de sangue, a poltrona em questão não estava sendo utilizada, justamente para evitar a contaminação de outros pacientes.

*Matéria atualizada no dia 3 de abril para acréscimo da devolutiva da Prefeitura de Campo Grande.

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