A implantação do corredor de ônibus da Avenida Marechal Deodoro está longe de ser finalizada. Em uma publicação no Diogrande desta sexta-feira (10), a prefeitura de Campo Grande, por meio da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), rescindiu o contrato que previa a implantação de melhorias no corredor sudoeste.

O contrato, assinado em outubro de 2020, tinha como objetivo a contratação de uma empresa especializada para a construção do corredor de transporte coletivo sudoeste, na extensão da Avenida Marechal Deodoro.

Assim, a primeira parte das obras começou ainda em 2018, no corredor sudoeste, que compreende a região da Rua Guia Lopes e Brilhante e Avenida Marechal Deodoro e Bandeirantes, com recursos do PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades.

Já em 2020, o município recebeu recursos para implementar 34 quilômetros de corredores de ônibus, em um projeto que complementaria o Corredor Sudoeste.

R$ 11,4 milhões em investimentos

Corredor Sudoeste
Corredor Sudoeste (Felipe Ribero/Midiamax)

Conforme o contrato, firmado em outubro do mesmo ano, houve a destinação de R$ 11,4 milhões para as obras na Av. Marechal Deodoro, no trecho do Terminal Aero Rancho e do Terminal Bandeirantes. Na época, o contrato estabelecia um prazo de 360 dias consecutivos, contados a partir do recebimento pela contratada, para o término das obras.

Questionada sobre a construção dos corredores, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, afirmou que assumiu a gestão municipal com diversas obras judicializadas, por isso, para que as obras avancem é preciso respeitar o tempo da ação judicial.

“Os corredores são importantes para o avanço e melhoria do transporte público na cidade. Assim como em outras cidades do Brasil, os corredores são fundamentais para um transporte rápido e eficaz. Tendo as decisões judiciais encerradas, iremos relicitar e terminar essas obras, porque já estão investidos ali recursos públicos”, disse a prefeita.

Conforme a prefeitura, o objetivo da instalação do corredor de ônibus nas vias é facilitar o tráfego do transporte público que, atualmente, tem uma velocidade média de 15 quilômetros por hora. Com a nova estrutura, os ônibus terão um ganho de 62% de rapidez.

Com a rescisão, nos termos da justificativa exarada ao processo, há um saldo a favor da Contratada de R$ 250.977,27 e o valor devido de reajustamento de R$ 87.214,60, a pagar.

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