Prefeitura adia início das aulas mais uma vez e pais precisam arcar com gastos de até R$ 900
A principal reclamação é sobre a falta de planejamento, já que os pais não foram avisados previamente dos adiamentos
Priscilla Peres –
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A prefeitura de Campo Grande decidiu adiar, mais uma vez, o retorno das aulas em algumas unidades escolares que passam por reforma. Dessa vez, a promessa é de que os alunos voltem para a rotina escolar no dia 27 de agosto, exatos 25 dias após o início letivo do segundo semestre.
Mas só quem é mãe ou pai de criança pequena, sem rede de apoio e com renda apertada, sabe como é difícil lidar com quase um mês sem aula. Diversos pais têm entrado em contato com o Jornal Midiamax para reclamar da situação, que além dos transtornos, pesa muito no orçamento do mês.
A principal reclamação é sobre a falta de planejamento, já que os pais não foram avisados previamente dos adiamentos. Por outro lado, a prefeitura justifica que 77 escolas passam por reformas estruturais, já em fase final, mas passível de imprevistos.
Além disso, o município alega que serão garantidos 200 dias letivos e 800h anuais aos alunos da rede municipal. Porém, as aulas de agosto devem ser repostas por atividades não presenciais.
Imprevisto que pesa no bolso
Na terça-feira (13), pais receberam comunicado que uma Emei localizada no bairro Jockey Club, teve o retorno das aulas adiado para o dia 27 de agosto, devido a imprevistos encontrados durante a reforma.
Com isso, o jeito para quem precisa sair de casa para trabalhar, é arcar com custos de uma babá ou colônias infantis. Mas o custo é alto e pode passar facilmente de R$ 1 mil por mês. É o caso de uma mãe que está desembolsando R$ 900 para deixar o filho em colônia e conseguir trabalhar este mês.
Em entrevista ao Jornal Midiamax, mãe de duas crianças afirma que conseguiu negociar home office até o dia 12, mas o retorno foi adiado. “Eu e meu marido estamos nos revesando, mas prejudicando nossos trabalhos, com faltas ou sem o comparecimento a reuniões importantes, por exemplo”, conta.
Os pais temem serem demitidos, além dos gastos elevados e não previstos em agosto. “Uma Emei que atende crianças, onde os pais deixam para poder trabalhar, não faz sentido fazer reforma sem aviso prévio”, afirma outra mãe de criança pequena.
O que diz a prefeitura
Em nota enviada ao Jornal Midiamax, a prefeitura afirmou que as reformas são importantes para bem-estar das crianças. Confira a nota na íntegra.
“A Secretaria Municipal de Educação informa que buscou por meio de um Projeto, adequar e melhorar todas as unidades escolares para tornar a escola um lugar no qual as crianças possam desfrutar de um ambiente mais acolhedor. Neste sentido, 77 unidades estão em fase de retorno escolar, por conta de ajustes finais de obras, com previsão de que até 19 de agosto, todas já estejam com aulas presenciais. A Semed ressalta que, para todos os alunos, serão garantidos 200 dias letivos e 800h anuais”
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