Patrimônio histórico de MS, São Julião ganha iluminação roxa para chamar atenção contra hanseníase

Ação está dentro do Calendário do Ministério da Saúde

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Hospital São Julião, em Campo Grande. (Alexis Prappas/Arquivo Pessoal)

O Hospital São Julião, que tem mais de 80 anos de história no combate a hanseníase, ganhou iluminação roxa, deixando um belo contraste na fachada a cada entardecer. A ação está dentro do Calendário do Ministério da Saúde, com várias iniciativas criadas, entre elas o Programa Parcerias São Julião.

Neste ano, o presidente do São Julião, Carlos Augusto Melke, diz que inicia o ano trazendo ferramentas da agenda ASG (Ambiental, Social e Governança), em consonância com a Agenda 2030 da ONU e seus ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Janeiro Roxo

O início de todo ano começa com a reflexão sobre a hanseníase, sendo que 28 de janeiro é alusivo ao Dia Mundial da Hanseníase, e o dia 31 o Dia Nacional de Combate e Prevenção à doença.

Hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica, que afeta os nervos periféricos e a pele, podendo causar no paciente incapacidade física e prejuízo funcional, especialmente nas mãos, pés e olhos. Além dos danos causados pelo bacilo, a pessoa com hanseníase enfrenta problemas psicológicos, como medo, ansiedade e solidão.

Uma das doenças mais antigas da humanidade (a primeira referência escrita data de 600 a.C.), é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Durante muito tempo, a doença foi designada “lepra”. No Brasil, desde 1995 uma lei federal indica a preferência pelo termo hanseníase para designação da doença.

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